Relatos de Uma Vampira Adolescente
Capítulo 38
Era fim de tarde quando cheguei em casa, fiquei surpresa ao entrar encontrando uma garotinha de talvez uns nove anos, cabelo castanho, ondulado e longo, olhos cinza-azulado, usava um vestido lilás com um laço, ainda mais era pálida. Era uma vampira.
Deneve tinha me ensinado á como reconhecer outro vampiro, á palidez era o primeiro sinal, mas dava pra disfarçar, como nós fazíamos, o cheiro também era outro ponto, ele era singular e por ultimo o bater do coração, mesmo que não fossemos mais humanos, ele batia bem fraquinho quase parando.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!-Quem é você? – perguntou ela se levantando surpresa
-Valquiria e quem é você? – perguntei a olhando
-Você roubou o papai de mim! – respondeu ela me mostrando seus dentes
-Não roubei nada de você e alem do mais nem sei quem é você! – disse sem me intimidar
A vampirinha, não sei como, acabou me arremessando de contra uma parede, seus olhos mostravam um ódio que eu nunca tinha visto em ninguém. Ela definitivamente não foi com a minha cara e eu não fui com a dela.
Antes que eu pudesse me recompor, ela agarrou meu braço me lançando direto para a outra parede.
Eu não poderia deixar passar aquilo em branco não mesmo.
Consegui movê-la de contra uma parede, ao cair no chão ela me lançou um olhar de surpresa sem perder a raiva.
-Você também pode mover as coisas? – indagou ela
-Isso e muito mais – disse mostrando seriedade
Ela riu. Não tive visão para ver a mesa antes dela bater nas minhas costas.
Acabei me lançando pra frente o que ela aproveitou para agarrar meu pescoço e me fazer ir de contra o chão.
Tente controlá-la só que ela bloqueava meus poderes.
-Chega – disse Easley aparecendo eu não sei de onde
A vampirinha me soltou, lançou um olhar nada amigável pra ele e depois foi embora.
Mesmo que eu não sangrasse, o meu corpo doía pra caramba. Easley me ajudou á sentar.
-Você está horrível – disse ele sorrindo
-Valeu por lembrar – disse azeda
Ele limitou-se a rir.
-O que você está fazendo aqui? – perguntei o olhando
-Vim falar com Argos.
-Ele não está.
-Sendo assim preciso ir... Você vai ficar bem?
-Vô... Tchau.
Ele me beijou na testa e foi embora. Apesar dessa briga, poucos foram os estragos na sala que pude reverter facilmente.
Aquela piralha iria me pagar algum hora.
Subi para o meu quarto para tomar um banho e trocar de roupa.
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