Zombie AU 2 - A caçada mortal.

Eu não acredito em nada,


Merida Dunbroch

A gravação me arrepiou inteira. Olhei para o celeiro por um momento.

Hic tinha razão, o cara fez uma escolha: Se tornar caçador. E essa escolha levou-o para consequência de ter um dedo arrancado.

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De madrugada Zephryr chorou e quando fui para sala dar de mama, Hic e Tadashi estavam lá mexendo no rádio.

— Estamos tentado falar com alguém – Tadashi me explicou enquanto eu sentava na poltrona. – Elsa, Ana ou aquela amiga de vocês, Tiana certo? – Hic concordou – Ela estava esperando a gente e já demoramos demais.

— Tiana provavelmente ainda está lá. – Falei e soltei um gemido porque a Z beliscou meu peito. Não sei se sirvo para ser mãe, sinto falta da minha, ela saberia o que fazer.

— Amor? – Hic me chamou – Meri você ta bem? – Ele chegou perto de mim e me abraçou, eu estava querendo chorar e ele me abraçar me fez solta o choro.

— Sito falta da minha mãe – Chorei mais – Ela saberia o que fazer, porque eu não sei Hic! – Reparei que Tadashi resolveu não atrapalhar a gente. – Eu quero muito lavar minha blusa, mas a Z não para de vomitar nela – Chorei e Hiccup riu – Não ri – Bati nele chorando.

O rádio chiou e então eu parei de chorar e parei para ouvir, Hiccup chegou perto. – Alô? – Tadashi pegou o rádio. – Elsa? – Nada. O rádio parou. Mas, Tadashi não mexeu mais e foi deitar. Hiccup se jogou ali no sofá e eu continuei na poltrona fazendo a Z dormir.

Eu tinha dormido também, mas acordei com um barulho. Hic dormia no sofá e Z estava apagada no meu colo.

— Alo? Tem alguém ai?

— Alice? – Ouvi a voz dela no rádio e fiquei meio desesperada – Hic! Hic! – chutei ele e ele acordou me xingando.

— Alô? Oii? Câmbio – Hiccup arregalou os olhos e eu peguei no rádio com dificuldade, porque a Z estava no meu colo.

— Alice?

— Merida?

— Sim! – Hiccup pegou o rádio.

— Alice? Cadê você? – O rádio desligou. – Não. Droga. – Hiccup começou a mexer tentando fazê-lo funcionar. – Chama o Tadashi.

Já estava de manhã e Hiccup contou para Peter, o fazendo surtar. Eu olhei de longe Peter discutindo com Hiccup e Tadashi.

— O que será que vai acontecer agora? – Violeta parou perto de mim e perguntou.

— Eu não sei. – Falei – Só quero sair logo desse inferno. – Olhei para Zezé andando no chão, brincando com uns blocos que Jessie deu para ela.

— Eu fico preocupada com as crianças. – Ela comentou. – Tão novas. Zezé e a Z. – Ela olhou Jamie brincando com os cachorros. – E Jamie também. – Rapunzel passou rápido pela gente e foi até o Peter . Jack, Klaus, Gogo e Wasabi saíram do celeiro.

Rapunzel fez Peter parar de discutir e sair com ela, reparei o olhar de Jack e fui até ele, lançando um outro olhar para o Hic.

— O que você tem? – Perguntei.

—Não enche Meri. – Apesar de o meu apelido ser ouvido, ele foi grosso e Hiccup chegou perto com o Tadashi.

— Temos um plano. – Hic comentou comigo e depois assobiou alto para Rapunzel olhar para cá. Peter fez “podem ir” com a mão para irmos e eles foram para algum canto.

O plano não era simples, mas também não era fácil. Um grupo iria resgatar Alice e o outro iria para o México garantir nosso lugar lá, já que estávamos demorando demais chegar e Elsa não podia garantir que iriam esperar muito. E também, não podíamos deixar Tiana esperar para sempre.

E assim foi.

Klaus, Charlote, Violeta, Flecha, Jamie, Zezé, Wasabi, Freddy, Hiro e seu cachorro Baymax.

— Minha família está segura aqui, muito obrigada – Woody agradeceu o convite para ir para o México. – Mas, sempre que precisarem da gente estaremos à disposição.

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Woody e sua família sempre foram maravilhosos para gente, e prometemos que voltaríamos para encontra-los de novo. Prometemos que eles teriam em suas mãos a vacina de primeira.

— Não vou te deixar, Hic. – Falei quando tentaram me convencer de ir com Jamie.- Punzel, vai deixar seu filho ir sem você? – Rapunzel ainda estava chorando.

— É o melhor, Meri. Não quero me separar dele. Mas, é perigoso. Ir atrás dela vai ser perigoso e eu sou a única que entende de medicina. – Comecei a chorar. – Meri...

— Não! – Não deixei ela vim até mim – Eu e minha filha não vamos ficar longe de você – Me dirigi a Hiccup. – Você não vai ficar longe dela. Como pode pensar isso? - Sai da sala chorando .

Dito e feito.

Eu não fui e não vou sem o Hiccup, e Jack precisava dele por isso ele não sairia. Dei um ultimo tchau para o trailer com o pessoal, mexi as mãos de Z para ela da tchau e ela sorriu sem dentes, mas acho que são gazes.

— Vai me dá ela aqui. – Jessie pegou a Z – Conversa com seu marido.

— Ele não e meu marido. – Falei, mas Jessie já estava longe. Olhei para Hiccup que ia em direção aos meninos, olhando em volta eu percebi novamente Peter e Rapunzel em um canto. Tadashi me chamou e eu fui até eles.

— Consegue ensinar Honey a fazer um arco e flecha, e ensinar ela a usar? – Concordei e sorri para Honey. – Ótimo – Tadashi abraçou ela - Vamos almoçar. Vai dar tudo certo. – Olhei para Jack e ele saiu com Buzz e Woody.

— Espera, quero conversar. – Impedi Hic.

— Conversar o que? Como você sempre se coloca em perigo? Como está colocando nossa filha em perigo? Merida ela mal fez um mês e você já quer largar a responsabilidade?

— Ta insinuando que a responsabilidade é só minha? – Levantei mais a voz. – Foi você quem disse ‘’ah vai amor mais uma vez’’ não começa Hic. EU não vou te deixar. Você não vai nos deixar.

— Eu não ia deixar vocês, era mais como um atraso no trabalho antes de chegar em casa. Quem ta fazendo a Z ficar em perigo é você!

— Olha como o mundo ta. Você já esqueceu que um atraso antes de chegar do trabalho é morte na certa? Quer saber, estou tentado acertar as coisas mais pelo visto você não esta deixando. Insiste em por a culpa em cima de mim.

— Merida , eu não quero brigar.

— Já começou a briga, Hiccup. A responsabilidade é dos dois. Minha e Sua. Somos uma família, Hic. Não vamos nos separar! – Sai andando e reparei Hiccup indo para a direção da casa, enquanto eu ia para longe.

Sentei embaixo da arvore e respirei fundo, eu sabia que quando eu ficasse mais velha eu iria ficar com mais responsabilidades, lembro da minha mãe dizendo que responsabilidades pesam, mas o peso é mais gostoso quando a responsabilidade é com o amor.

E o amor da Z e do Hic, o amor do resto da família ta pesado, mas eu carregaria varias vezes para continuar com eles na minha vida.

Olhei rápido para o celeiro, o que tínhamos combinado no jantar era conversar sobre uma estratégia. Tínhamos uma localização com o cara que sequestramos e o mapa local que o pessoal deu para gente.

Jack passou falando que iria caçar.

— Hey – Ele olhou para mim – Me espera. – Corri até a casa e peguei minha faca de caça e uma das armas que não identifiquei qual. – Cuida da Z. – bati no ombro da Jessie e sai com Jack.

— Na verdade. – Jack finalmente quebrou o silêncio. – Eu acho que você fez certo em não ir. Eu não sei por que deixei Jamie ir, não queria me separar dele.

— Punzel que tomou a decisão? – Ele concordou. – Por que não se opôs?

— Não sei. – O parei.

— Eu te conheço. Tem algo te incomodando.

— Por isso você veio atrás de mim?

— Também queria pensar. Também tem algo me incomodando – continuamos a andar.

— Tipo o que?

— Tudo. Por que jogaram granadas e cabeças mortas no laboratório? Porque os drones apareceram? Como selecionam quem vão pegar? O que fazem com essas pessoas? E por que a Alice?

— Anota isso. – Olhei confusa – Faz uma questão de vestibular. – Jack olhou em volta. – Peter sabe de algo, Merida. É isso que me incomoda.

— Isso e ele e a Rapunzel né? Nunca achei que fosse do tipo ciumento.

— Não viaja, Meri. Eu acho que ele sabe de algo e contou pra Punzel. O que me irrita é que ela não me conta, ta de segredinho com ele. – Ele debochou- Agora – Ele apontou a arma de caça – Anota essas perguntas, porque eu vou arrancar isso do Peter. – Ele atirou em um coelho.