Temari teve dificuldades em respirar depois que percebeu o que havia feito. O que ela diria para o Nara agora que chamou sua atenção?

Os dois ficaram em silêncio absoluto. O coração de Shikamaru batia tão acelerado que o rapaz pensou que pudesse estar passando mal. O olhar dela deixava clara sua intenção. Acabou a brincadeira.

Shikamaru sentia as palmas das mãos suarem. Ao levantar os olhos, percebeu quão próxima Temari estava, seu rosto evidenciando o rubor. Ele provavelmente estava até mais corado que a garota.

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Shikamaru Nara, que nunca deu atenção para essas coisas, iria beijar Temari. E Temari ia beija-lo! Eram sinos que ele ouvia?

A hesitação dele fez rubor de Temari se aprofundar. Realmente havia sido recíproco o flerte? Ao dar um passo para trás, envergonhada, Shikamaru deu um a frente, voltando a aproximar-los, sentindo-se corajoso.

A boca secou e Temari desatou a rir, nervosa. Até que sentiu os lábios de Shikamaru sobre os seus. Quente e firme, a boca do rapaz apenas roçou a dela.

Ele nunca havia visto aquele olhar no rosto dela. Tão sensível e delicada. Ele cogitou que ela pudesse sentir o mesmo que ele.

Afastando a lembrança de uma conversa com seu pai, anos atrás, Shikamaru aprofundou o beijo, torcendo para que ela não percebesse sua inexperiência e nervosismo. Mas ela estava mais preocupada em mascarar sua própria inexperiência.

O beijo era calmo, os dois estavam se conhecendo, conhecendo as sensações que um simples beijo poderia causar.

O barulho da porta os assustou, encerrando o terno momento, Temari empurrou o rapaz, mas apenas encontraram a porta novamente fechada.