— E como o time sete reagiu quando vocês contaram sobre o, vocês sabem… - ela balança a mão, apontando para nós dois - o namorico de vocês? - perguntou Tsunade.

Namorico? Namorico é o seu...

— Ah, ainda não contamos, shishou - disse Sakura me interrompendo, despreocupada, balançando a mão e pisando no meu pé - Vamos esperar eles notarem, sabe?! Naturalmente.

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— Essa eu pago pra ver! - diz a Hokage batendo a mão na mesa, com os olhos brilhando em excitação. Mulher louca. Deve estar achando que isso é uma das apostas dela.

— Bom, se as senhoritas já acabaram de fofocar… - decidi falar depois de meia hora sendo ignorado, como uma planta cinza e com sono, quase morrendo, talvez - …temos que ir. Naruto e Sai já devem estar nos esperando no portão, para a missão.

— Certo, certo - disse Tsunade já olhando para os papéis na mesa dela. Até parece. - Vão.

Enquanto caminho ao lado de Sakura em direção a porta, ainda ouço ela falar baixinho:

— Falso moralista do caralho, até parece que não chega atrasado em tudo quanto é canto… - olha a ousadia dessa desvairada. Só não saio no soco porque não bato em mulher, não porque ela consegue quebrar todos os meus ossos, óbvio.

****

Chegando no portão da vila, encontramos os dois já nos esperando. Naruto, escandaloso como sempre e Sai, com aquela cara de paisagem que não me engana. Esse moleque já sabe de tudo.

Yo! — cumprimento eles enquanto espero o ritual de sempre: Naruto gritar porquê nos atrasamos; falar que Sakura tem que parar de andar comigo porque, além de velho e pervertido, vivo me atrasando e agora estou arrastando ela comigo; aí Sakura bate nele, enquanto eu e Sai observamos tudo, calmamente. Puxo meu livro do bolso, folheio umas páginas enquanto Sakura cura onde bateu em Naruto, enquanto esse choraminga e, aí sim, estamos andando pela mata em destino a nossa missão.

— Certo, certo. A missão deve durar cinco semanas, se nenhum imprevisto acontecer. É simples, vamos fazer o reconhecimento de uma área que foi bastante atingida pela guerra. Como o governo desse lugar ainda está se restabelecendo, algumas organizações criminosas estão tentando dar um golpe de estado. Nosso trabalho é, basicamente, acampar, observar e, provavelmente, prender algumas pessoas - explico sobre a missão, enquanto seguro a bolsa de Sakura para ela amarrar os cabelos - Dúvidas? - questiono olhando para eles, que negam com a cabeça.

— Okay - sinto Sakura se aproximando e pegando minha mão, enquanto encosta a cabeça no meu ombro. Naruto não para de falar e Sai nos olha de soslaio.

Vai ser interessante.