Frigga se sentia nada menos que arrasada. Havia acabado de receber a notícia de que seu filho, seu amado filho, estava morto.

Os mortais de Midgard a adoravam pelo casamento, pelo trono e pela maternidade. Equilibrar todos esses fatores, às vezes, era difícil, com algumas cargas pesadas, mas Frigga até que fazia isso bem. Embora agora ela visse o peso da escolha de ser mãe mais uma vez.

No casamento ela sentia com a responsabilidade de ser amiga e esposa de seu marido, o ajudando e recebendo ajuda em troca. No trono, Frigga via o dever de comandar um reino inteiro, sempre trazendo bem estar aos seus súditos antes de si mesma.

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E na maternidade, bem, Frigga via mais uma preocupação, dessa vez com uma pessoa que saiu de dentro dela, gerada em seu ventre do qual foi responsável por noites mal-dormidas, cuidado e proteção, além de um amor que a deusa nunca havia sentido até então.

Se bem que, olhando agora, seus três cargos se pareciam. Em todos os três, Frigga pensava nos outros, e se preocupava com os outros. Não que ela esteja reclamando, mas neste momento Frigga vê que ela é realmente uma Mãe de Todos, e olhar pelas mães de todos os nove reinos. O amor maternal era um sentimento de certa forma nova e tão forte, que Frigga, que sabia e conhecia muitas coisas, não conseguia explicar só... sentir.

Que Balder, e todos os filhos e mães do universo, encontrem descanso e paz em Niflheim. Era tudo que ela desejava.