Grissom encerrou a ligação com a morena e voltou para a realidade, que era bem triste sem ela. Saiu de sua sala e caminhou calmamente até a sala de descanso, estava à procura de seus subordinados, queria ser atualizado dos casos e se distrair um pouco, chegou perto da sala e já pode ouvir a voz de Catherine e Warrick, ambos discutiam um caso.

—Qual é Cath, a namorada não iria conseguir arrastar o corpo sozinha, você sabe disso — o moreno tentava mudar a opinião da loira — Você só está falando isso por que não foi com a cara da mulher.

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— Warrick, fala sério — disse incrédula — Ela tem motivos e não tem álibe, pode ter tido ajuda de alguém, talvez um amante — tentava se justificar.

Gill que até agora só observava a conversa ao pé da porta, resolveu se intrometer — Vocês deveriam voltar a cena do crime, sempre há mais coisas para se encontrar — disse com um sorriso de lado.

— Que susto, Grissom — a ruiva levou a mão até o coração — Está testando os nossos corações? Olha por que se eu infartar, você quem fica responsável pela Lindy.

— Estou apenas checando meus subordinados — sorriu

— Sei, até que fim você saiu da batcaverna — ela comentou — Está sorridente — começou a analisar — Estava falando com a namorada misteriosa é? — ela o especulou.

“Pronto, ela vai começar a fazer perguntas e não parar mais, pra que eu fui sair da minha sala?”

— Vamos voltar para cena do crime, Cath — o moreno a cortou antes que começasse a fazer mil perguntas — Temos mais coisas para analisar — passou sorrindo por Grissom.

— Mas ... — ela nem terminou de falar, saiu apressada atrás dele — EU NÃO TERMINEI, GRISSOM

Ele sorriu, teria que recompensar Warrick depois, ele o livrou de uma chuva de perguntas. Agora precisava checar Nick e Greg, andou calmamente pelo laboratório, até que encontrou Greg analisando o DNA. Novamente entrou na sala calmamente — Está com saudades do laboratório, Greg?

— Grissom, que susto cara — Greg disse se recompondo — Só estou adiantando certas coisas, Nick teve que voltar a cena para procurar por mais evidências e eu fiquei por aqui — sorriu orgulhoso.

— Muito bem — o supervisor ia sair quando o moreno o chamou de volta.

— Chefinho, sei que não é da minha conta — olhou para Gill, era um território delicado — Você tem conversado com a Sarinha? Ela me ligou ontem e parecia animada.

O supervisor sorriu, ficava feliz em ver que alguém dele se preocupava com ela — Falei com ela agora pouco, hoje ela foi visitar a mãe e disse que está bem — sorriu de lado — Ela está pensando nas praias que irá visitar.

— Eu iria adorar ver ela de biquíni — o jovem soltou sem querer, só percebeu depois que além do seu chefe também estava em sua frente o namorado da amiga — Com todo respeito, chefinho — sorriu sem graça.

— Greg, não tem como dizer isso com respeito — disse sério — foque no trabalho — disse saindo da sala.

“Esse menino só pode ter alguns parafusos a menos — pensou o supervisor — A sorte dele que eu sou um homem muito calmo, mas a primeira lixeira que aparecer, irei mandar ele”

As horas passavam devagar sem a presença de Sara, o supervisor preferia ficar em sua sala sem ninguém para o incomodar, precisava conversar com Conrad mas ele não estava, a única opção era esperar e rezar para que o seu plano desse certo.

Ao fim do turno, todos os subordinados fecharam seus casos e estavam loucos para irem para casa, Grissom nem fez questão de segura-los por muito tempo, recolheu os relatórios e já liberou eles, pode ver agradecimento em seus olhares, eles estavam precisando descansar.

...♥...

Já haviam se passado três dias desde que Sara chegou em São Francisco e reencontrou sua mãe, ela refletia sobre como estava sua vida. Estava mais ou menos uma semana sem ir trabalhar e já estava morrendo de tédio, nesses três dias ela já havia ido visitar alguns pontos turísticos da cidade e não sabia mais o que fazer. Estava dando a hora de ir visitar sua mãe, a morena já estava pronta, respondia algumas mensagens no celular para matar o tempo, mas alguém batei em sua porta e a tirou de seu passatempo.

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“Eu não estou esperando ninguém, que estranho”

Quando a morena abriu a porta, se surpreendeu ao ver uma pessoa segurando um buquê grande em frente ao rosto.

— Acho que você errou a porta — a morena riu da cena

— Será? — ela reconheceu a voz na hora — Então, esse não é o quarto da morena mais linda do mundo? — ele perguntou sorrindo.

— GRISS — ela o abraçou instantaneamente — Que saudades eu estava — ela sorria — O que veio fazer aqui? — estava curiosa.

— Primeiramente: olá, segundo: eu estava morrendo de saudades de você — sorriu e sentiu seu rosto queimar de vergonha — Terceiro: eu vim conhecer sua mãe, ué.

Ela estava surpresa com as últimas palavras “conhecer sua mãe”, não achou que ele realmente fosse levar aquilo a sério ou se levasse iria marcar algum dia para vir e não aparecer do nada, sem mais nem menos — Você está falando sério? — perguntou incrédula — Eu não achei que você quisesse, tipo não agora — ela o olhava, se sentia em um sonho.

— É claro que eu estou falando sério, honey — sorriu calmamente — Eu disse que queria conhece-la quando tivesse uma folga, bom aqui estou eu — disse se mostrando com as mãos —Trouxe isso para ela — mostrou o buquê.

— Caramba, eu achei que fosse pra mim — fingiu estar triste — Ela vai adorar e não me refiro somente as flores — sorriu.

— Sabe, eu vim para cá assim que pude e ainda não recebi um beijo e nem fui convidado para entrar — fingiu ter seu ego ferido — To achando que alguém está mentindo.

A morena em um ato impulsivo o puxou pela gola da camisa juntando seus lábios, era exatamente como ela se lembrava, o sabor de menta em sua boca e os pelos de sua barba mal feita que faziam cosquinhas em seu rosto, assim iniciou um beijo longo e calmo, com gosto de saudades. O beijo foi se encerrando devagar com vários selinhos sendo depositados em seus lábios, os dois se olhavam com ternura.

— Eu estava com saudades — ela foi a primeira a falar.

— Eu também estava, você faz falta no laboratório — fez carinho em seu rosto com a mão que estava livre — E não estou dizendo só por mim.

O celular despertou interrompendo o clima, ele a lembrava que estava na hora de ir visitar sua mãe — Você está pronto? — ela não precisava explicar, ele sabia exatamente ao que se referia a pergunta.

— Nunca estive tão pronto — sorriu.