Paixonites

Yahiko e Konan


O homem preparou seu violão, novamente iria tocar naquela cafeteria Yahiko esperava encontrá-la outra vez, cotidianamente fazia o ritual de ver se ela estava no estabelecimento. Esta possuía cabelos azulados presos num coque e amarrados num laço com uma rosa branca vistosa. Sempre sentava perto da janela onde escrevia despreocupada enquanto tomava seu café, lembrou de ficar muito tempo ali encarando-a. Impressionado com aquela beleza, os olhos âmbar, lábios pequenos e maquiagem roxa suave.

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Ele se encantou logo na primeira vista, queria tanto saber o nome dela. Agora sentado no banco esperando tudo começar, ansiosamente aguardava a chegada da desconhecida.

— Ainda na espera dessa mulher? - perguntou Nagato.

— É inevitável que eu não faça isso, meu corpo se move sozinho.

Depois do show guardou os instrumentos, foi rapidamente ver se ela estava no local. Alegre a avistou, envergonhado não sabia como aproximar.

— Está bem meu jovem? - questionou Jiraya.

— N-não. Mestre ajude-me chegar numa mulher?

— Interessado numa jovem? O que pode te auxiliar com certeza são esses liv….

O sujeito arqueou dolorido antes de completar a fala, atrás Tsunade encontrava-se irritada pelo marido estar recomendando um livro contendo cenas sensuais.

— Não vou deixar você perverter esse coitado, idiota!

— Eram apenas algumas dicas.

— Calado! Olha querido se quer conquistar alguém, comece conversando gradualmente, posteriormente chame para sair. Quem é ela?

— E-eu não a vejo frequentemente.

— Mostre-me então.

Foram onde os clientes comiam e bebiam, a estranha digitava tranquila no notebook. Yahiko chegou perto tocando seu violão, gentilmente pediu para sentar perto dela.

— Desculpe, vi que gosta muito de escrever então fiquei curioso.

— Pergunta a todos isso?

Ele riu sem graça tentando esconder o rosto.

— Sou péssimo de papo né?

— Sim - falou rindo.

— É-é….. q-que…… posso cantar uma música para você?

— C-claro.

Ele pegou iniciou tocando a melodia.

''Sonhei com você quase todas as noites essa semana / Quantos segredos você consegue guardar? / Porque existe essa música que encontrei / Que me faz pensar em você de alguma forma / E eu a coloco para repetir / Até eu pegar no sono".

— Melhorou um pouco agora - disse ela.

O homem sorriu satisfeito depois tomaram café juntos, observou umas dobraduras de papel formando borboletas perto dela.

— Mora por aqui?

— Sim, venho aqui para descansar.

— Tão centrada nesse computador, precisa mesmo de distração.

— Infelizmente é o meu trabalho, já tinha te visto se apresentar antes, manda bem.

— Ah obrigada.

— Está na hora de ir - exprimiu olhando o relógio no pulso.

— Espere! Qual é o seu nome?

— Konan - falou saindo dali.

……….

Dias passaram e de novo ele esperava a outra, sentado na mesa que esta gostava de ficar, segurava uma rosa branca. Cansado após passar várias horas naquele lugar foi embora. Andando nas ruas cabisbaixo acabou esbarrando em alguém.

— Desculpe eu….

— Oi - cumprimentou a mulher - Parece inevitável nos encontrarmos. Que tal um café?

— Adoraria - aceitou animado e entregou a flor - Talvez eu cante novamente, estou inspirado. Vou chamar de "Inevitável".