Confissões de um Sátiro a sua Ninfa
Para a minha Ninfa
Acordando dolorido, alerta estava,
Vagueando por terrenos sinuosos,
ouço ao longe,perto do rio
com árvores frondosas por perto,
o doce som de leves passos
que no silêncio tremia o solo.
Pensara ser troça de meus olhos,
uma visão de anjo, mas não era
assemelhava-se a uma deusa,
mas não era, era algo que ele,
comum mortal não alcançava.
Quem seria aquele doce tormento ?
Brincando entre cristais de água,
despreocupada , encantava-me,
com sua pureza, deslumbrava-me.
Não ousava mover um milímetro,
deslumbrado encontrava-me,
Queria registar aquele momento,
mas da mente não saia nada.
Até tocar com a mão no seu bolso,
encontrara a velha flauta,por si intocada,
ousara tocar em sua honra.
A doce deusa , assim era a meus olhos,
olhara -me, com espanto ou talvez não,
aproximara-se e dançara ao som melódico da flauta,
de melancolia, preenchia o momento, não era digno,
aquele som ante tamanha beleza e doçura,
mas ela sorria feliz ,olhando-me
e dançando em roda, ajoelhara-se cândida e de inocente sorriso.
"Meu doce sátiro, viestes encontrar-me"
E de minha doce jovem, irremediavelmente
apaixonei-me e sorri de volta, escapara-me dos lábios.
"Sempre te encontrarei, minha ninfa.."
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