Um amor musical

Não tenha medo, Roberta


— Se você não vai ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém!

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Um homem me ameaçava com uma tesoura. Aquelas lâminas encostando em meu tórax me causavam pânico, o suor escorria pela minha pele. A adrenalina do momento fazia com que eu lacrimejasse de tanto medo.


AHHHHHH!!!!!Gritei o mais alto que conseguia.

Só que... Adivinhem? Como em uma cena CLICHÊ de filme de terror, a porta não se abriu.

— ROBERTA!!!! Meu pai ouve meus gritos e, preocupado, ele corre em direção ao banheiro para averiguar o que acontecia. Assim que chega, totalmente desesperado, ele abre a porta do banheiro como um furacão e não encontra nada e nem ninguém ali. Somente eu.O que está acontecendo aqui? — Confuso, ele cruza os braços e me olha com reprovação.

Tem muito sangue aqui e... Olhei para mim mesma. Não havia UMA gota de sangue sequer por meu corpo. NEM UMA GOTA! - Mas a tesoura... — Apontei para o chão. E adivinhem? NENHUMA tesoura! - M-M-Mas... — Como?

Roberta, onde você quer chegar? — De braços cruzados, meu pai, Martin Fox, revira os olhos. - Eu estava dormindo e você me acorda por causa de suas maluquices? Sabe... Desde que saímos de Cancún, você anda MUITO estranha!

E com um bom motivo, não é? — Em breve, vocês irão saber o porque de eu ter fugido de onde morava. - Agora eu vou me arrumar para o meu primeiro dia de aula que na verdade, nem é o primeiro. Na verdade, já estamos em setembro! — Revirei os olhos e fui para meu quarto. Mais especificadamente, para o closet.

O meu primeiro dia de aula no colégio e curso "S.A del conocimento" era um dia qualquer para os outros alunos. Nos mudamos a 2 dias atrás. Ou seja, o final do ano letivo.
Um tempo depois, já havia me arrumado e meu pai havia me deixado na porta do colégio em sua moto. Desci da garupa dele e retirei o meu capacete da cor branca.

Ai... — Suspiro e balanço os cabelos ao retirar o capacete. Aquele capacete deixava meus cabelos cheios de nós! - "S.A del conocimento".

Quer que eu entre com você? Sei que começar o ensino médio em um colégio diferente é estressante...

Está maluco? Nem é o primeiro dia de aula oficial, então eu já tenho que tentar me integrar como uma aluna comum. Se meu pai entrar comigo no ensino médio, estou ferrada!

Tudo bem! Venho te buscar as 13:00.

— Ok! — Respondo. - Vai com cuidado!

— Até as 13:00! Ele ligou a moto e acenou.

Até! Acenei de volta e ele foi embora.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.