Primeiro passo (o início)

A dor que me queima é a mesma que me alucina.

Dando a impressão, que também me alivia.

As lágrimas do meu rosto são as mesmas que me engasgam de forma lenta e dolorosa.

Porque as lágrimas não derramaram, são só apenas invenção, da minha imaginação desgastada.

Projetando o que o meu eu interior, queria, deveria estar fazendo, no meu eu exterior.

E de alguma maneira, ela não está fazendo.

E com isso, a crise me faz ter pensamentos ruins, e tristes.

Fazendo e dando a capacidade de acelerar os meus batimentos cardíacos.

Me trazendo em um auge, ou declínio, que me faz só sentir a necessidade de chorar.

Quero chorar. Quero gritar.

Eu quero arrancar esta dor que está me matando, acabando comigo.

E que é, se transforma, de forma dolorosa. De dentro, para fora. Ela quer sair de mim.

Mas com isso também me destruindo, antes de ir embora daqui.

Eu quero pedir socorro aos céus.

Pedir que faça essa dor sumir.

Que me faça sumir, se este for o caso.

Porque eu só quero que ela pare de existir.

Mesmo que talvez com isso, eu deixe também de estar aqui.

Com antecedência, peço perdão! Não queria cogitar, expressar isso tudo.

Mas infelizmente, é apenas, o que estou sentindo dentro de mim.