Life-changing field trip

Expectativas e esperanças


Os garotos olharam o papel de perto.

— Que língua é essa? – perguntou Zuko, tentando ler as palavras sem sucesso. – Não consigo entender nada.

Mas Aang reconheceu a escrita imediatamente.

— É um idioma antigo dos Nômades do Ar! – exclamou ele, sorrindo. – Só a gente sabe falar. Escrevendo ou falando assim, a gente tinha certeza de que só outro Nômade do Ar entenderia.

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— Uau, bem interessante! – exclamou Zuko – Então você consegue ler?

— Com certeza. – O Avatar examinou as palavras. – Nossa, eu nunca mais tinha visto nada escrito nessa língua. Vamos ver…

Ele leu as informações do papel:

Para o nosso povo:

Se algum Nômade do Ar encontrar este papel e o templo estiver vazio, saiba que ainda existem mais de nós.

Se você quiser e tiver a chance de nos encontrar, vá até o desenho do espírito e do bisão voador na parede do térreo. É uma passagem secreta, cujo único modo compatível de abrir é com dobra de ar; então só você consegue. O ar precisa entrar em contato com o baixo relevo dos olhos do espírito.

Uma vez que você nos encontre, vamos mostrar e contar tudo sobre nós, se assim desejar.

Esperamos por você.

Aang mal conseguiu terminar de ler, porque ficou completamente ansioso logo depois da primeira frase. Ele e Zuko se entreolharam com enormes sorrisos no rosto; então comemoraram se abraçando e dando um breve beijo.

— Você acha que esse recado é recente? – perguntou Aang, inquieto.

— Só tem um jeito de descobrir – respondeu Zuko. – Vamos até lá embaixo agora.

Os dois rapidamente chegaram no térreo e se posicionaram diante do desenho do bisão com o espírito. Appa não estava mais lá, provavelmente tinha saído para comer nas redondezas.

— Faça sua mágica – incentivou Zuko.

Aang assentiu, encarando os olhos do espírito. Sem hesitar, lançou duas bolas de ar, que rodopiaram nos afundamentos da parede e depois se dissiparam.