Ele não apareceu no jantar.

E nos dias seguintes, ele parecia distante, frio, triste, andando pelos cantos, distante dela, ela tentou descobrir o que havia de errado, mas quando ela perguntava, ele só respondia que eram rebotalhos e que ela não devia se preocupar.

À primeira vista parecia que tudo estava como sempre, mas não estava e ela sabia, ele parecia distante, explosivo, qualquer coisinha que antes faziam os dois riem, virava motivo para uma briga.

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— Não sei por que reclama da sua mãe, você é tão desesperada por amor quanto ela, você vai acabar com alguém igual ao seu padrasto e sabe o que eu vou fazer? Eu vou rir.

Ele se arrependeu assim que as palavras saíram da sua boca.

Ela não lembrava o que tinha levado aquela briga, ela só sabia que seu coração quebrou naquele momento, não foram só as palavras, foi o olhar dele. Ela sempre disse que ele era um livro aberto, só que dessa vez parecia estar escrito em outro idioma.

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Ele não queria afasta-la, mas não aguentaria mantê-la por perto. Ele não sabia lidar com a dor da perda e no fundo ele só queria que ela estivesse ali com ele.