Faltavam cinco minutos para acabar o horário de almoço. O escritório ainda estava vazio, mas a angústia que assolava o peito de Mariana era tão intensa que comprimia o peito, fazia com que um nó lhe subisse à garganta e escorresse pelos olhos, por mais que se esforçasse para não romper em prantos.

Seu primeiro beijo foi uma brincadeira de criança com um menino o qual nunca mais soube o paradeiro, todavia Luís nunca tivera esse privilégio. Havia se preparado para lhe proporcionar aquilo que nunca teve.

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Ao ver os colegas regressando do restaurante que se situava na esquina, Mariana não suportou as lágrimas e saiu chorando do escritório. Eis que deu um encontrão logo em Luís. Ele olhou fundo nos olhos dela e não se pronunciou, do contrário choraria e seria sua resposta mais sincera. Aproximou-se aos poucos...

Os lábios se tocaram. Ela tomou a iniciativa de abraçar aquele que em segredo a amou em voz alta, antes do contato mais profundo. Beijou-o. Com vontade. Era a vez dela de apresenta-lo ao prazer de um sentimento correspondido, porque também lhe era novidade. E o faria acreditar que, sim, havia quem soubesse enxergar os outros com os olhos do coração.