A história de um homem que encarou seu destino II
O pequeno racista e a diva das flores
Narrador: Nagoya. Quando cheguei nesta cidade eu encontrei grandes surpresas. Uma família brasileira que vive no Japão. Um garoto que tem uma imensa aversão aos japoneses. E o mais surpreendente de todos, encontrei Rafflesia, que diz ser um dos Quatro Reis. Agora as coisas começam a ficar intensas. Será que eu vou conseguir salvar os Garcia do preconceito? E Rafflesia, ela esta dizendo a verdade?
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[Naoto e seus amigos estão cuidando da casa dos Garcia]
Ricardo: É uma grande generosidade da parte de vocês em cuidar da casa junto com a gente.
Benkei: Muito obrigado, Ricardo-san. Sabe que eu faria tudo por você.
Catarina: Meu marido se orgulha tanto... Faz um tempão que não vivíamos em uma casa tão cheia desde o dia em que a gente saiu do Brasil.
Reynard: Vocês saíram do Brasil há quanto tempo?
Ricardo: Pelo que eu me lembro foram há dez anos atrás.
Naoto: Dez anos?
Ricardo: Embora esta não seja a primeira vez que eu tinha saído do Brasil por causa de minha posição como soldado, eu decidi me mudar de vez para o Japão em 2049.
Benkei: Eu e Ricardo nos conhecemos no exército em uma missão no Brasil. Desde então ficamos amigos, apesar das más impressões.
Catarina: Na época ele não era tão preconceituoso, mas não esperava trabalhar com um brasileiro em uma de suas missões. Ficar com Benkei mudou muito de suas visões sobre o Brasil.
Eriko: Isso é que é uma amizade forjada pelo fogo.
Ricardo: Esse foi um dos motivos porque decidi continuar fazendo meu trabalho de soldado no Japão.
Miharu: Nossa, essa é uma amizade que dura para sempre.
Ricardo: Apesar de vivermos em cidades diferentes, o Benkei sempre me manda mensagens de texto para mim. Nós gostamos de uma boa conversa, afinal.
Reynard: Realmente vocês dois são muito parecidos.
Naoto: Descontando a etnia.
Eriko: Naoto, olha o respeito.
Ricardo: Honestamente eu queria tentar repetir a historia com o meu filho Luís, mas infelizmente esse menino é muito mais teimoso do que eu esperava.
Catarina: Ele tem problemas com os japoneses, e não podemos culpá-lo por isso, considerando as circunstâncias.
[A porta se abre, e Luís aparece extremamente triste e enfurecido, com algumas feridas e machucados]
Naoto: E falando no garoto...
Catarina: Luís!
[Catarina abraça o seu filho]
Catarina: Oh Luís, você está bem?
Luís: Não mamãe. Hoje eu tive um dia horrível na escola.
Ricardo: De novo... O que aconteceu desta vez?
Luís: Os alunos me deram um silêncio de gelo, fui espancado pelos yankis do colégio e pra piorar eu não tive ajuda.
Benkei: Fez alguma coisa de ruim para isso tudo acontecer?
Luís: Não é da sua conta, japonês!
[Todos ficam surpresos com a reação de Luís aos japoneses]
Catarina: Luís, não seja mal-educado! Peça desculpas ao Benkei!
Luís: Pra que? Todos os dias, seja na escola ou fora dela eu sou odiado pelos japoneses! Tudo porque eu não sou como eles. Eles me odeiam!
Benkei: Isso já está sendo um exagero.
Luís: Cale sua boca, japonês!
[Todos ficam surpresos com a reação de Luís aos japoneses]
Ricardo: Olha aqui, Luís. Tudo tem limite, e isso inclui seu preconceito aos japoneses. Portanto peça desculpas ao Benkei.
Luís: Quer saber, porque vocês não me botam de castigo? Os professores da escola fazem isso todos os dias, inclusive me acusam de ser o responsável pelo bullying! Eu estou cansado disso... Quero voltar para o Brasil... Lá pelo menos eu tinha respeito...
Catarina: Luís...
Miharu: Não sei como, mas estou começando a me sentir mal em relação a ele...
[Luís então vai subir as escadas e vai para o quarto dele]
Benkei: Parece que o Luís realmente é um adolescente difícil de entender.
Ricardo: A cada dia que passa, a situação piora. Ele inclusive já foi suspenso do colégio uma vez.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Eriko: É como se esse colégio estivesse alimentando o garoto com ódio...
Catarina: Honestamente não tem jeito de salvá-lo.
[Naoto levanta a mão]
Naoto: Eu vou salvá-lo.
Benkei: Naoto-san?
Naoto: Eu não vou deixar que Luís cresça como um adulto cínico e preconceituoso. Eu vou salvá-lo desse futuro maligno.
Miharu: Eu também. Eu vou ajudá-lo.
Benkei: Naoto... Miharu...
Ricardo: Vejo que vocês realmente estão dispostos a salvar o meu filho.
Reynard: Naoto é o tipo de pessoa que está sempre motivado a salvar as pessoas que ele ama. Ele acredita que pode salvar o Luís de seus problemas.
Catarina: Isso é tão bom.
Eriko: Iremos ajudá-lo também.
Benkei: Farei tudo para que o Luís seja feliz e supere os seus medos.
Reynard: Conte comigo. Acredito na convivência entre culturas.
Ricardo: Valeu gente...
[Cenário: Telhado de um dos prédios em Nagoya]
[Rafflesia está sentada em um prédio coberto de plantas no qual ela mesma invocou, inclusive ela está sentada em uma flor gigante. Kiku e Yuri também estão lá esperando a ordem de sua mestre]
Rafflesia: Parece que esse Naoto é muito mais forte do que eu pensava. Foi muito surpreendente com o que ele fez com a Alraune.
Kiku: O garoto é forte...
Yuri: Sendo a reencarnação do Rei Demônio, isso não é uma surpresa.
Rafflesia: Quietas.
[Kiku e Yuri ficam caladas enquanto Rafflesia pensa em um plano]
Rafflesia: Estava pensando em fazer uma visitinha ao Naoto e aos amigos dele.
Kiku: Uma visitinha?
Yuri: Mas você não vai matá-lo?
Rafflesia: Sim, eu vou. Porém seria mais divertido eu explorar o ponto fraco dele. Eu gosto de me divertir com as minhas vítimas, especialmente homens.
Kiku: Realmente, você não mudou em nada.
Yuri: A mesma androfóbica de sempre.
Rafflesia: Eu não sou androfóbica. Aliás eu gosto de brincar com os homens.
Kiku: E não de um jeito sincero.
Yuri: Qual o plano agora?
Rafflesia: Acho que eu vou testar as habilidades do Naoto mais um pouco. Vamos ver se esse garoto é realmente a reencarnação do Rei Demônio como os outros dizem...
[Cenário: Casa dos Garcia, quarto do Luís]
[Luís está fazendo as tarefas de casa da sua escola. Ele então se lembra de quando ele sofreu bullying dos alunos por ele ser brasileiro. Um flashback acontece]
Estudante 1: Olha só, é o macaco!
Estudante 2: Não se aproxime dele. Vai que ele pega doença!
Estudante 3: Que tal a gente dar uma banana pra ele?
Estudante 4: Acho que não, ele vai comer todas!
[Luís fica completamente triste pelos insultos, com todos os alunos do colégio o apelidando de várias coisas, como Índio, Macaco e Negro.]
Luís: Não por favor! Não me chamem com essas palavras! Elas me... Elas me depreciam.
[Só que os alunos continuam o insultando. O flashback acaba]
Luís: Hmph. Odeio japoneses.
[Luís ouve alguém abrindo a porta]
Luís: Quem é?
Naoto: Sou um dos amigos de seu pai.
Luís: Que parte do caia fora você não entendeu?
Naoto: Bem, toda a frase por completo. Olha, eu sei que não nos damos bem na primeira oportunidade, mas se você me deixar entrar, eu não irei te zoar.
Luís: Eu não confio em você.
Naoto: O que você está fazendo?
Luís: Isso não é da sua conta.
Naoto: Você está estudando, não está?
Luís: Quem te disse isso!?
Naoto: Ninguém estuda sem ficar de porta fechada.
Luís: Hmph. Pode entrar. Prepare as suas zoeiras.
[Naoto finalmente entra no quarto do Luís]
Naoto: Nossa, esse quarto é bem bonito. Gostei dele.
Luís: Isso não me convence.
Naoto: Não, sério. Achei ótimo. Tipo, comparado com o meu quarto ele dá de 10 a 0.
Luís: Seu quarto é tão feio assim?
Naoto: Não era isso que eu estava esperando... Bem, ele é meio chato. Tipo o seu tem uma decoração legal.
Luís: Hmph. Sabia que você é que nem todos os outros. Finge que gosta do meu quarto mas na verdade se interessa mais na minha decoração!
Naoto: Onde foi que eu errei desta vez...
Luís: Saia daqui agora!
Naoto: Ei, não me expulse daqui. Mal nos conhecemos e você quer me enxotar daqui?
Luís: Você não se importa comigo! Você só quer se aproveitar de mim porque sou brasileiro!
Naoto: Não é isso! Bem, é algo assim... Olha, eu quero ser seu amigo, portanto eu quero fazer algo por você.
Luís: Jura, quer ser meu amigo?
Naoto: É claro.
Luís: Irá fazer tudo por mim?
Naoto: Sim.
Luís: Então porque você não some daqui e não entre mais no meu quarto?
Naoto: Isso é algo que eu não posso fazer. Porém eu posso fazer algo simples, como te ajudar na sua tarefa de casa.
Luís: Hmph. Duvido muito.
Naoto: Você estuda em que ano?
Luís: Estudo no primeiro ano do colégio Ishikawa.
Naoto: Eu já estou no terceiro ano do colégio Gekkou de Tóquio, portanto tudo o que você tiver dúvidas posso te ajudar a responder.
Luís: Bem, eu quero fazer a tarefa de casa rapidinho.
Naoto: E então, qual é a tarefa de casa que eu tenho que fazer?
[Luís mostra pra ele a sua tarefa de casa, que é sobre Gramática Japonesa]
Naoto: Mas isso é fácil demais.
Luís: Fácil pra você. Você é japonês.
Naoto: Não, é fácil porque eu já fiz isso na escola há muito tempo. Por tanto eu posso ajudá-lo.
Luís: Vai me ajudar.
Naoto: Sim. É isso que os amigos fazem.
[Naoto ajuda Luís no dever de casa. Apesar das dificuldades, Luís consegue fazer as tarefas com a ajuda de Naoto, que o ensina tudo sobre gramática japonesa]
[Cenário: Casa dos Garcia, sala de estar]
[Cai a noite. Naoto está lendo uma revista e ele vê o Ricardo chegar]
Ricardo: Oi Naoto, como vai?
Naoto: Tudo bem, e você?
Ricardo: Também.
Naoto: Tenho uma coisa a falar.
Ricardo: E qual é?
Naoto: Fui ajudar o Luís no dever de casa.
[Ricardo fica surpreso ao ouvir isso]
Ricardo: O quê!?
Naoto: Sim. É verdade.
Ricardo: Luís... Dever de casa... Você o ajudou?
Naoto: Sim.
Ricardo: Ele deixou?
Naoto: Por incrível que pareça, sim. Eu tentei convencê-lo de que eu não sou como os outros.
Ricardo: Não foi um bom começo.
Naoto: Luís não foi grato pela minha ajuda, mas disse que ele esperaria mais de mim na próxima.
Ricardo: Legal. Continue assim.
Naoto: Valeu pelo apoio.
Ricardo: Estou fazendo isso pelo meu filho.
[Naoto vai abrir a porta]
Ricardo: Aonde você vai?
Naoto: Vou sair um pouco para dar um passeio em Nagoya.
Ricardo: Tome cuidado. Nagoya é perigosa a noite. Quer que eu chame alguém para te acompanhar?
Naoto: Não. Eu consigo me virar.
Ricardo: Bem, boa sorte.
[Naoto sai da casa dos Garcia]
[Cenário: Ruas de Nagoya]
[Naoto caminha pelas ruas de Nagoya enquanto pensa nas coisas. Naoto observa uma loja de jardinagem e ele acaba pensando em uma certa garota...]
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Rafflesia: Eu sabia que você ia vencer essa luta facilmente.
Naoto: O que faz aqui?
Rafflesia: Só estava te aplaudindo. Parabéns por você ter passado no teste.
Naoto: Teste?
Rafflesia: Então você é Naoto Kurosawa, a reencarnação do Rei Demônio?
Naoto: Como você sabe disso?
Rafflesia: Um jovem garoto de cabelos brancos... Você se encaixa em todos os aspectos.
Naoto: E quem é você?
Rafflesia: Permita que eu me apresente. Meu nome é Rafflesia, e eu sou um dos Quatro Reis.
Naoto: Quatro Reis?
[Rafflesia se teletransporta. Naoto fica confuso com o que a garota disse.]
Naoto: Rafflesia...
[O flashback acaba. Naoto continua caminhando nas ruas de Nagoya]
Naoto: Primeiro Aquarius e agora Rafflesia... Cada dia que passa eu continuo a pensar na Irmandade das Sombras e seus planos contra mim. E agora eu tenho que lidar com os Quatro Reis. Que vida eu tenho...
[Naoto continua passeando e para um pouco para pensar]
Naoto: Ao mesmo tempo... Eu imagino como é que o Luís reagiria se ele soubesse da minha verdadeira identidade... Eu posso não ser realmente japonês mas... Sinto que este país é o meu lugar...
[Naoto dá uma olhada no céu noturno de Nagoya. Sem que ele saiba, duas garotas familiares o observam]
[Cenário: Casa de Lámen, Nagoya]
[Naoto está comendo miso lámen. Eventualmente ele termina a comida e dá o dinheiro para o dono da loja]
Dono da casa de lámen: Muito obrigado, senhor.
Naoto: Disponha.
[Cenário: Ruas de Nagoya]
[Naoto sai da casa de lámen e continua andando sobre as ruas de Nagoya. Eventualmente ele vê que um projétil está indo pra cima dele]
Naoto: Mas o quê?
[Naoto desvia do projétil, que atinge um dos postes. Ele corre para ver o projétil, no qual era uma rosa vermelha com uma mensagem]
Mensagem: Quero ver você no jardim Shirotori agora. Eu tenho uma surpresa pra você. Rafflesia.
[Naoto lê a mensagem e olha pra trás. Ele vê que Rafflesia estava o espionando e ao ser descoberta, dá um sorrisinho e desaparece.]
Naoto: Jardim Shirotori?
[Cenário: Casa dos Garcia, quarto de hóspedes]
[Benkei, Eriko e Reynard estão arrumando as camas]
Benkei: Foi uma grande honra saber que o Ricardo nos deu esse quarto pra gente.
Eriko: Seu amigo brasileiro é muito legal.
Reynard: E bem amigável.
Benkei: Essa é a família Garcia pra vocês. Uma família de pessoas amigáveis... Pena que o Luís não se encaixa nesse padrão.
Reynard: O mano é um preconceituoso. E não posso culpá-lo por isso.
Eriko: Viver com racistas na sua cola realmente dói.
Benkei: Soube que Naoto está tentando fazer amizade com o Luís. Só não sei se ele vai conseguir descongelar o coração dele a tempo.
Reynard: Falando em Naoto, onde é que ele está agora?
[Miharu entra no quarto de hóspedes]
Miharu: Com licença... Mas vocês viram o Naoto?
Benkei: Não. Ele saiu agora pouco. O que aconteceu?
Miharu: Ele está demorando muito e estou preocupada com ele.
Eriko: Estavamos nos perguntando isso agora.
Reynard: Eriko, vá procurar o Naoto. Tô achando que tem algo de errado...
Eriko: Certo.
Benkei: Irei acompanhá-la.
Eriko: Não. Eu posso fazer isso sozinha.
Reynard: Ok. Boa sorte.
Miharu: Tente achar o Naoto por mim, tudo bem?
Eriko: Certo.
[Eriko sai do quarto de hóspedes]
Benkei: Tomara que ele o encontre...
[Cenário: Jardim Shirotori, Nagoya]
[Naoto chega no jardim Shirotori. Ele acaba encontrando Rafflesia]
Rafflesia: É bom vê-lo de novo, Naoto Kurosawa.
Naoto: Antes de começar a luta eu queria dizer uma coisa. O que você pretende fazer?
Rafflesia: Explorar seus pontos fracos para depois eu poder te matar.
Naoto: Hmph. Vai sonhando. Não vai conseguir.
Rafflesia: Ah é mesmo? Eu gosto muito de usar as pessoas para conseguir o que quer.
[Rafflesia conjura uma gigantesca flor e se senta nela]
Rafflesia: Tenho que admitir que você é um garoto bonito. Pena que nós somos inimigos, por que se não eu te consideraria o meu namorado.
Naoto: Hmph. Só nos seus sonhos.
Rafflesia: Recusa o meu pedido? Tudo bem, tem garotos mais bonitos do que você neste país.
Naoto: Chega de conversa. É hora da luta!
Rafflesia: Bem, vamos lá! Que vença o melhor...
[Naoto invoca a alma de Titã]
Naoto: Change Soul, Titan!
[Naoto ganha correntes nos seus braços]
Rafflesia: O que você pretende fazer comigo?
[Naoto usa suas correntes para amarrar Rafflesia]
Naoto: O que você achou disso?
Rafflesia: Ah, meu queridinho, eu sempre quis que você fizesse isso comigo...
[Rafflesia, por algum motivo, sente prazer nas correntes de Naoto]
Rafflesia: Essas correntes tão apertadas e fortes...
Naoto: Com licença, mas isso é uma luta, não um hentai!
[Rafflesia se remexe nas correntes sentindo prazer e o empurra para longe]
Naoto: Mas o quê?
[Naoto é atingido por um poste. Rafflesia está livre e pode fazer alguns de seus ataques]
Rafflesia: Vai, faça o melhor para me agradar.
Naoto: Prefiro te desagradar!
[Naoto invoca várias correntes do solo, e Rafflesia desvia de todos. A dita cuja faz crescer várias vinhas do solo que conseguem bloquear as correntes de Titã]
Naoto: Que droga!
Rafflesia: Não gostei. Tente algo mais legal.
Naoto: Então vamos lá!
[Naoto invoca a alma de Raiju]
Naoto: Change Soul, Raiju! Electric Sphere!
[Naoto invoca uma esfera elétrica que atinge Rafflesia com sucesso, apenas para encontrar mais decepção]
Naoto: O quê!?
Rafflesia: Oh,essa eletricidade é tão boa...
Naoto: Isso é alguma piada?
Rafflesia: Querido, desde que eu recebi essa benção da Irmandade das Sombras, eu me tornei imune a ataques elétricos. Golpes deste tipo só fazem cosquinha.
Naoto: E essa mesma benção te deu poderes para manipular as plantas?
Rafflesia: Você até que é bem esperto. Agradeço muito a Irmandade das Sombras por isso.
[Rafflesia dá um beijo nos seus dedos e atira um projétil em forma de coração]
Rafflesia: Poison Ivy Kiss!
[Naoto desvia do golpe e invoca eletricidade estática de suas mãos e corre rapidamente pra cima de Rafflesia]
Naoto: Lightning Condor!
Rafflesia: Mystic Rose Barrier!
[Rafflesia cria uma barreira mágica cujo desenho é de uma rosa vermelha. O golpe destrói o Lightning Condor e atinge Naoto]
Naoto: Argh! Mas isso é...
Rafflesia: Como eu disse antes, sou imune a ataques deste tipo.
Naoto: Vai ser mais difícil do que eu pensava...
Rafflesia: E então, quer desistir e se render? Essa é a coisa mais fácil do mundo.
Naoto: Nem pensar! Não vou me render para uma pessoa como você!
Rafflesia: Garotinho teimoso... Garden’s Charm!
[Rafflesia cria um furacão feito de pétalas que atinge Naoto]
Naoto: Isso deve doer muito...
Rafflesia: Ah, isso é tão prazeroso... Ver você se sacrificando para me matar é algo que me agrada.
Naoto: Grrr...
[Naoto invoca a alma de Kamaitachi]
Naoto: Change Soul, Kamaitachi! Gale Blade!
[Naoto lança uma rajada de vento contra Rafflesia, mas ela desvia]
Rafflesia: Acho melhor sair da zona de conforto e ir para a ofensiva...
[Rafflesia cria outro furacão feito de pétalas]
Rafflesia: Garden’s Charm!
[Naoto consegue desviar do ataque e se envolve em um tornado]
Naoto: Guardian Breeze!
[Os ataques de Naoto e Rafflesia se colidem e os dois se ferem, culminando num empate]
Naoto: Nossa, isso é que é poder.
Rafflesia: Isso não foi nada gentil...
[Rafflesia faz crescer várias vinhas de rosa para tentar pegar Naoto, mas ele desvia e usa seu golpe de vento]
Naoto: Gale Blade!
[O golpe de vento corta as vinhas de Rafflesia. Ela faz com que mais vinhas cresçam, até que ela seja atingida por um dos golpes]
Rafflesia: Mas o quê...
[Rafflesia olha para o seu dedo e vê um líquido verde. Ela pega o seu espelho, e nota que seu rosto fora cortado]
Rafflesia: Não... Estou... Estou sangrando!
Naoto: O quê?
[Eriko aparece para salvar Naoto e vê que já está lutando contra Rafflesia]
Eriko: Naoto-kun!
Naoto: Eriko-san!
Eriko: Naoto-kun, você está bem?
Rafflesia: Naoto Kurosawa... Você vai me pagar por isso...
Eriko: Quem é esta moça?
Naoto: Lembra daquele incidente com o Alraune? Conheça a responsável por isso.
Rafflesia: Eu sou Rafflesia dos Quatro Reis... E me recuso a ter um rosto machucado... Especialmente por você, Naoto Kurosawa!
[Rafflesia tenta atacar Naoto, e Eriko usa seu livro de feitiços]
Eriko: Denki no Mahou...
Naoto: Não! Rafflesia é imune a ataques elétricos! Qualquer golpe desses é inútil!
Eriko: Então se é assim...
Rafflesia: Morram!!
Eriko: Hi no Mahou! Dragon Flame!
[Eriko invoca um dragão feito de fogo que atinge Rafflesia. A Rainha vê que está se queimando.]
Rafflesia: Não! O que está acontecendo comigo? Eu estou pegando fogo?
[Rafflesia vê Eriko com olhos raivosos]
Rafflesia: Eu nunca vou perdoar você...
[Rafflesia se teletransporta]
Eriko: Naoto-kun, você está bem?
Naoto: Sim. O que você faz aqui?
Eriko: Você precisa voltar pra casa. Estamos preocupados com você.
Naoto: Oh, eu acho que já está quase na hora de dormir! Tenho que voltar pra ver os Garcia!
[Naoto vai correndo]
Eriko: Naoto-kun...
[Cenário: Casa dos Garcia, sala de estar]
[De manhã, Naoto está tomando café com os Garcia]
Catarina: Naoto-kun, não coma rápido o misto quente ou você fica gordo.
Naoto: Calma, é só um misto quente.
Benkei: Ainda assim eu acho que você deve comer lentamente, para aproveitar o sabor.
Miharu: Esse misto quente é delicioso.
[Naoto olha para Luís, e vê que ele está comendo seu misto tranquilamente]
Naoto: Bem, esse foi só o começo, mas eventualmente eu irei te ajudar a superar seu desprezo pelos japoneses.
Ricardo: E então, como foi seu dia ontem?
Naoto: Foi legal. Dei uma boa olhada em Nagoya antes de dormir.
Ricardo: Pretende explorar mais algum dos lugares?
Naoto: Sim, é claro. E eu pretendo continuar a ensinar o Luís a superar o seu preconceito.
Catarina: Isso é um orgulho.
Eriko: Nossa, você realmente é uma pessoa motivada, Naoto.
Naoto: Valeu.
Benkei: Você realmente é uma pessoa cheia de empatia.
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Reynard: Boa sorte pra todos vocês.
Ricardo: Ver que vocês estão dispostos a me ajudar me dá um alívio.
Eriko: Nós somos os amigos mais leais do Benkei. Faríamos tudo por ele.
Naoto: É isso mesmo.
[Luís olha para o Naoto desconfiado]
Luís: Será que eu realmente devo confiar nele? Até agora ele não parece ser uma pessoa tão ruim.
[Naoto por sua vez, olha para o Luís]
Naoto: Luís, isso que você presenciou ontem é apenas o começo... A partir de agora, eu vou abrir sua mente para um novo mundo.
[Cena final: Uma visão isométrica da Casa dos Garcia]
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