Euphoria

Capítulo 2


Você me ensinou a coragem das estrelas antes de partir
Como a luz continua eternamente, mesmo após a morte
Com falta de ar, você explicou o infinito
Quão raro e belo é apenas o fato de existirmos

22 de junho de 2010

O dia em que Leah Clearwater percebeu que algumas coisas não precisam ser contadas.

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A sensação de flutuação é interessante, para dizer o mínimo. A música irritante de seu celular também é irritante para se dizer.

Ela pega o celular perto das costelas apenas para perceber que ela não usa sutiã.

— Que porra? — ela murmura, pouco antes de abrir a tela do celular, não passa das 8 da manhã, sua cabeça dói como se uma britadeira estivesse batendo em sua cabeça.

— A princesa finalmente acordou. — Eros murmura, ele não parece muito melhor que ela, com um dos braços sob os olhos e quase totalmente nu, suas cuecas pretas ainda estão no lugar.

— O que aconteceu? — ela murmura, vendo que sua mãe ligou pelo menos 8 vezes desde hoje de manhã.

— Fizemos sexo. — ele murmura de volta, ainda não se mexendo de onde está deitado.

— Isso eu sei, eu quero saber como viemos parar no meio do lago de canoagem. — ela mal sorri quando ele se levanta um pouco desesperado, sua mãe liga de novo.

Ela solta um som estrangulado quando olha para a costa do acampamento e vê praticamente todo mundo os olhando.

— Oi mãe. — ela murmura, olhando o rosto em pânico de Eros. — O Sam quer falar comigo. — ela entra em pânico, porque a possibilidade de falar com Sam, no exato momento em que ela está de frente a outro cara seminu a deixa excitada, ao mesmo tempo que a faz ficar eufórica pela possibilidade de Sam descobrir.

Merda de Eros que a faz fazer coisas.

Ela deita na canoa e olha para o exuberante céu nebuloso em sua frente, Eros sorri como um idiota quando deita entre sua pernas.

Leah nunca vai descobrir como ele pode saber o quanto ela se sente excitada pela simples ideia de ter Eros aqui enquanto Sam escuta.

— Oi querido. — ela fala, o tom alegre e altivo que ela geralmente usaria com uma criança. Eros sorri e raspa os dentes na parte baixa de sua barriga, a segurando pelos lados, a sensação envia tremores correndo por sua espinha. — Eu também sinto sua falta. — ela morde os lábios quando Eros finalmente tira sua calcinha.

Filho da puta, esse garoto com certeza vai mata-la antes do verão acabar.

Sam era o tipo de cara nojento que não gostava de orais, o problema era, Leah Clearwater os adorava, a própria ideia de alguém entre sua coxas, a fazendo gozar apenas por um oral a fazia se arrepiar inteira.

Eros parece um anjo quando finalmente a chupa, ela solta um som profundo, ao mesmo tempo que segura os cabelos castanhos escuros no lugar, Eros se aprofunda no que está fazendo, ele é bom nisso.

— É claro que está tudo bem Sam, porque não estaria? — ela morde os lábios novamente quando Eros acha o ponto que a faz gritar por completo.

— Nós estamos no meio da floresta, você sabe como eu odeio aranhas. — ela resmunga, mais em irritação por Eros sair de sua pernas e começar a fazer um caminho entre sua barriga, subindo cada vez mais.

Ele aperta seus seios e brinca com seus mamilos, ela respira fundo novamente, sua respiração sai em cachos ofegantes.

— Seu namoradinho não faz ideia de que eu estou aqui. — Eros sussurra, ao pé de seu ouvido, pouco antes de deixar um chupão em um ponto abaixo de sua orelha.

— Eu também amo você Sam, mas eu preciso ir agora. — ela não o deixa responder antes de desligar o telefone. — Ele não faz ideia. — ela sussurra, sua última fala coerente antes de Eros dar a ela o que pode ser possivelmente o melhor orgasmo de sua vida.

Muito melhor de tudo o que Sam já deu a ela.

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