Com John ficando mais no apartamento com Chloe, Elizabeth contou toda história a eles e pediu para ficar no apartamento de John, até Tomás parar de procurar por ela. Ela sabia o que tinha visto, ela tinha pedido para não ser magoada e não tinha nem dias, para ele esquecer, eram horas. Logo todo site e coluna de fofoca já está a anunciando que a noiva socialite de Tomás Ferguson estava na cidade para trâmites legais do casamento, ele a enganou certinho. E ela caiu. Mesmo Katherine sabendo do paradeiro da irmã ela não contou a Matthew que por pedido de Tomás incansavelmente perguntava tentando saber de algo. Mas Elizabeth estava focada em levar as provas contra Boyle adiante, ia trabalhar na redação e saindo de lá se trancava no apartamento de John, que era mais um flat, mas suficiente para o momento. Era pequeno, cozinha pequena dividida com um balcão na sala, um quarto com banheiro e um pequeno armário. Muito mais arrumado que o apartamento dela. Tudo que ela precisava contra Boyle estava pronto, provas a matéria para ser publicada e destruir ele publicamente. Elizabeth ajeitava o livro em um grande saco mostarda, e o pendrive dentro e um saco transparente junto ao livro e as cópias em seu notebook. Ela via mais uma vez a gravação da noite na boate, Tomás ali, com ela a defendendo, pegando na sua mão parecia que ela sentia o toque no mesmo instante. Ela engolia seco mas resolveu não lamentar por cair na lábia de Tomás, resolveu pegar como aprendizado.

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Ela passou na promotoria, deixando tudo que precisava contra Boyle, junto ao promotor e um desembargador que ao ver as imagens se mostraram chocados e sem palavras naquele momento para ela, mas já ligaram para a polícia local pedindo a prisão preventiva de Boyle e sua cassação do cargo. Quando ela conseguiu sair dali a chuva impiedosa se dispôs a cair e ao invés de correr Elizabeth ficou parada olhando para cima sorrindo e leve, como se um peso enorme tivesse saído dela, como se tudo de ruim dos últimos três meses tivesse sendo lavado. Sentimentos, medo e angústia ia embora. Ela se colocou a correr para o apartamento das irmãs que naquele horário estariam em casa. Quando entrou John, Chloe, Katherine e Matthew a olhou e ela abriu um sorriso com choro de alívio no mesmo instante.

- Acabou, pediram a prisão de Boyle. - Ela disse entre lágrimas e risos e todos vieram até ela abraçar. Katherine após abraçar Elizabeth sentou chorando, chorava desesperada, de gritar, todos sabiam que aquele momento para ela era crucial. Ela precisava desse momento, da paz e da tranquilidade em não ter que ver mais Boyle. Todos estavam em êxtase esperando agora as mídias divulgar a prisão o que não demorou a fazer.

Todos pegaram copos com whisky e começaram a tomar em comemoração. Vendo o noticiário que mostrava Boyle saindo algemado da casa dele, de pijama e um roupão xadrez por cima. E colocando a mão na câmera para impedir de gravar. Elizabeth pegou roupas limpas no quarto e colocou dentro da bolsa esperando a chuva passar, iria ficar mais umas semanas no flat de John para aliviar a cabeça e depois voltava. Após estar seca, continuou a beber. Seu celular sobre o balcão incansavelmente tocava com o número de Tomás e ela apenas deixava cair na caixa postal. Colocou música alta e todos estavam rindo e se divertindo, na comemoração. Chloe e John. Se beijavam apaixonadamente ao som de James Bay - Bad, Matthew e Katherine estavam abraçados dançando, lentamente, carinhosamente e Elizabeth virou seu copo e ouviu um celular tocar, e após vibrar era de Matthew com a mensagem de Tomás. " Vou ir aí, preciso." Ela leu a mensagem e olhou Matthew que não tinha percebido, engoliu seco e foi saindo aos poucos do ambiente. A música ecoava pela cabeça de Elizabeth que colocou o fone, saindo do prédio, e logo após o capuz e foi caminhando para cada de John que não era longe dali. Quando virou a esquina viu o carro de Tomás parar no prédio e ele descer. Ela ficou o observando, ele estava diferente. Não sabia o que era, mas estava, quando ele entrou no prédio, ela se colocou a andar de novo. Aumentando a volume da música e respirando profundamente para conter as lágrimas.

Batidas frenéticas fez Chloe revirar os olhos e ir abrir a porta, Katherine abaixou o rádio e ficou olhando para a porta, Chloe abriu e quis fechar no mesmo instante, mas Tomás colocou o pé impedindo o ato.

— Por favor Chloe, preciso falar com ela. - Ele falava abrindo a porta e todos o encarando.

— Se Liz quisesse falar com você, ela teria feito isso a semanas. Mas tente, vai frente. - Chloe deu passagem e Tomás que estava de capuz o abaixou e entrou sem jeito no apartamento. Chloe bateu a porta que o fez pular e engolir seco. - Liz, visita. - Chloe gritava indo para o quarto da irmã e batendo na porta e abrindo a mesma. Quando retornou todos estava já expectativa. - Ela não está aqui.

— Não mente para mim, por favor. -, Tomás disse com ar decepcionado e indo checar e logo voltando com a cabeça baixa.

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— Cara deixa ela em paz, você conseguiu o que queria e está tudo bem. Vai viver sua vida com sua noiva. - John falava em tom baixo e tentando aconselhar. - Liz não tem que sofrer mais do que sofreu. Seja qual for sua explicação, ela está melhor sem ela.

— Escute o John, se tem alguém que sabe o que fala referente a Liz é ele. - Katherine falava sendo abraçada por trás por Matthew que olhava frustrado para o amigo

— Se um dia, o que você fez com ela tiver uma boa explicação. Você dará, por hora deixe ela e a gente em paz. Não temos nada contra você, mas Liz é nossa irmã e sua presença custa a presença dela. Então não tem como. - Chloe disse tentando ser gentil ao perceber o tão triste Tomás realmente estava, até um tanto infeliz.

Quando Tomás saiu, todos olharam Matthew desacreditando que ele havia falado que Elizabeth estava ali, mas Katherine subiu com ele para o quarto e podia ouvir o sermão que a mesma passava, ou pelo menos era o que parecia estar acontecendo já que as palavras em si não conseguiam ser escutada. John e Chloe recolhia os copos e toda bagunça, ele parou por um instante e sorriu olhando Chloe que limpava as coisas e a abraçou por trás balançando seus corpos em uma dança sem música.

— Preciso te pedir uma coisa. - John sussurrou beijando a nuca de Chloe que se virou sorrindo e pressionou os lábios.

— E eu tenho que te falar uma coisa. - Chloe disse tornando a pressionar os lábios. - Pode pedir primeiro.

— Não, pode falar primeiro. - John disse sorrindo continuando a dançar e Chloe negando e engolindo seco. - Tá, vamos falar juntos tudo bem? - Ele sugeriu e ela concordou. - Quer casa..

— Estou grávida. - Ela disse e ele parou no meio da frase, ficando paralisado, John arregalou os olhos e perdeu a fala por instantes e Chloe engoliu seco e logo viu brotar um sorriso no rosto do mesmo. - Me desculpe jogar essa bomba agora, mas eu estava suspeitando a alguns dias e fiz o teste hoje, não só um, devo ter feito uns 5 no mínimo. - Ela disse nervosa rindo.

— Isso é maravilhoso linda, eu estou tão feliz, primeiramente. Eu ia te pedir em casamento primeiro. Então, não é por saber da gravidez que quero me casar com você. E isso é apenas um motivo a mais para querer ficar com você o resto da vida. - John falava abraçando Chloe e a girando no ar, quando a colocou no chão a beijou ternamente e sorriu. - Eu te amo mais do que nunca agora. - John beijava Chloe incansavelmente, a abraçou fortemente e ali Chloe respirou aliviada sentindo a pessoa mais feliz e amada que podia sentir.

Katherine estava deitada, bufando furiosa com a atitude de Matthew em avisar que Elizabeth estava ali, mas por outro lado entendia que ele apenas queria ajudar o amigo. Logo olhou para Matthew que estava com olhar abalado e triste por ser mal interpretado na intenção de ajudar Tomás, quando ele se levantou Katherine logo sentou na cama o olhando.

— Você não pode ficar brava comigo assim, porque se fosse ao contrario Tomás faria a mesma coisa por mim, vejo como ele está Kath e ele está sofrendo com isso, no dia que tudo aconteceu ele me disse o quanto queria fazer dar certo com Elizabeth, como ele gostava dela. – Matthew não parava de falar e Katherine arregalou os olhos. – E quantas vezes for necessária ajudarei ele, porque quando eu estava mal, sem rumo em relação em como ficar bem com você ele me ajudou, como sempre me ajudou, desde a faculdade, quando meus pais morreram e quando me deu a oportunidade em trabalhar com ele. – Logo após falar ele suspirou profundamente e Katherine esboçou um sorriso sem graça.

— Suas motivações são nobres, mas não cabe mais a nós tentar fazer eles se acertarem, conheço Elizabeth, ela estando magoada, ou seja, lá o que sente, não vai se colocar na posição de fazer Tomás escolher, sendo que o casamento dele é daqui 15 dias. – Katherine suspirou. - Ela se sentiu a outra na vida dele, e ela tem pavor disso. Então de tempo a ela. - Katherine se aproximou beijando o ombro do amado e o abraçando, Matthew que ainda suspirava pensando em como Tomás merecia ser ouvido, por tudo que o amigo já tinha feito por ele, logo ele olhou para trás e sorriu torto vendo Katherine e selaram seus lábios gentilmente e ambos sorriram. – Eu te amo sabia? – Ela sussurrou fazendo Matthew se virar para ela com os olhos marejados e abrir um sorriso.

— Sério isso? Porque é uma palavra sem volta. – Ele disse em bom humor recebendo um tapa no ombro de Katherine. – Porque eu também te amo e sinto muito por termos essa discussão, eu odeio brigar com você. – Ele disse segurando na nuca de Katherine e a beijando intensamente e parando o beijo por uns instantes. – Você é maravilhosa Katherine Evans. – Matthew beijava Katherine a deitando enquanto ela passava a perna em torno do quadril do mesmo, logo Matthew que se encontrava apenas de calça e sem camisa viu Katherine começar a desabotoar a mesma, mas foi parada com batidas frequentes e frenéticas na porta do quarto que fez Matthew revirar os olhos e Katherine rir.

— Kath, abre precisamos conversar. – Chloe falava exaltada e animada sem cessar as batidas. – Descem os dois, John e eu esperamos vocês na sala. – Quando as batidas pararam Matthew tornou a beijar Katherine, mas a mesma ria e tentava sair de baixo dele e alguns minutos depois os dois estavam trocados, foram para a sala falar com a irmã, logo encontrou Chloe e John em pé animados e com os olhos brilhando para o casal. – Sentem-se.

— Tudo bem, o que está acontecendo? – Katherine se sentava, porém olhava intrigada para a irmã e John que apenas faltava dar saltos de animação.

— Temos duas notícias. Vamos pôr ordem, primeiramente vamos nos casar – Disse Chloe animada e logo Katherine levantou abraçando a irmã fortemente e pulando com ela.

— Meu Deus parabéns, vocês merecem uma vida linda juntos. – Katherine disse abraçando novamente Chloe, John e Matthew se cumprimentando. – E a outra notícia? – Katherine se afastou podendo olhar a irmã e John e ambos riram um para o outro e abriram um sorriso.

— Estamos grávidos. – Falaram em total sincronia, Katherine se mostrou sem reação por instantes, olhou Matthew e tornou a olhar a irmã e abriu um sorriso espantado e surpreso.

— Nossa Chloe. – Ela abraçou novamente a irmã que pulava eufórica. – Parabéns. – Katherine estava em choque pela surpresa, e começou a pensar em como os pais iriam reagir ao saber que Chloe estava gravida. – Nossos pais vão amar saber disso. – Ela disse ainda abraçada com a irmã. – Estou surpresa, feliz por vocês, mas surpresa. – Ela completou sendo esmagada pela irmã que abraçava ela fortemente.

Elizabeth estava vendo um programa aleatório na TV, quando recebeu a notícia de Chloe pelo celular, ela olhou e sorriu ao ver as duas mensagens e engasgou com salgadinhos ao saber que a irmã estava gravida, vinho voou para todo canto e salgadinho mastigado também, ela queria poder ir ver a irmã dar um abraço no melhor amigo e comemorar com eles, mas o pensamento nos pais no Maine sobre como iriam reagir ao saber que Chloe estava gravida. Ela riu sozinha e logo colocou uma pantufa que estava mais próxima, um moletom largo, pegou sua bolsa e foi andando imaginando como seria seu futuro sobrinho ou sobrinha. Ela parou na porta do edifício que pelo horário da noite estava trancado e procurou a chave, quando sentiu uma mão no seu ombro e congelou pegando o spray de pimenta e virando no mesmo instantes e espirrando. Tomás gritava com a mão nos olhos, e Elizabeth fazia careta e tentava pedir desculpas pelo engano e ao mesmo tempo pensando que ele merecia.

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— Calma, não esfrega. – Ela gritava e ele apenas urrava de dor. – Seca com meu moletom, calma.

— Calma? Você espirrou spray nos meus olhos, maluca. – Ele gritava e ela tentava alcançar seu moletom nos olhos de Tomás que andava de um lado para o outro e colocava as mãos nos olhos. – Você me cegou Elizabeth.

— Não exagere, logo para de arder. – Ela retrucou balançando os ombros e quando olhou para cima, as irmãs estavam com a cabeça para fora. – Oi meninas.

— Oi Liz. – Fizeram um coro para responder ela, Chloe não sabia se ria ou se acudia Tomás lá em baixo, Katherine estava segurando o riso com a cena que via.

— Já vou subir, só um instante. – Ela apontou para Tomás que já parou de gritar estava com os olhos fechados e logo foi abrindo e vendo tudo embaçado até focar e ver Elizabeth mais nitidamente. – Não chegue assim, ando em alerta desde que Boyle me ameaçou. – Elizabeth disse cordialmente e respirando fundo vendo Tomás ali, com os olhos vermelhos e uma boa parte do rosto também. – O que está fazendo aqui Tomás?

— Preciso falar com você Elizabeth. – Ele disse ainda com certa dificuldade e Elizabeth revirou os olhos. – Por favor.

— Tudo bem, vamos até a lanchonete, preciso comer alguma coisa. – Ela disse começando a andar e sendo acompanhada por ele. – Pode começar a falar, mas com algumas condições. Não tem que me explicar nada, apenas fale.

— Tudo que tenho que fazer é me explicar - Ele disse andando ao lado dela e ela parou e o olhou. – Sério Liz, o que você viu realmente não tem como eu explicar de fato. É a Carolyn minha noiva. – Ele disse quase sem voz e respirou fundo e a olhou fixamente. – Tínhamos terminado, mas ela veio para cá e depois do que viu, fomos jantar e uma coisa levou a outra acabamos que ficando apenas aquela vez isso te garanto. – Ele falava em suplica.

— Não tenho que saber de detalhes Tomás. – Ela disse retornando a caminhada e logo entrando dentro da lanchonete acompanhada dele. Logo que eles sentaram, a moça que estava no lugar de Elizabeth veio até eles, e antes de retornar a conversa ela olhava o cardápio. – Um hambúrguer com fritas e uma coca.

— Para mim apenas um café. – Tomás disse e respirou fundo. – Uma água e um guardanapo com gelo. – Ele sorriu sem graça e a moça fez uma careta com o pedido dele e saiu. – Liz.

— Sério Tomás, não fazia nem horas que você tinha sido gentil e me falado coisas lindas. – Ela falava baixo e trincando os dentes. – Para te ver lá com ela, se agarrando no seu escritório, ótimo que tenham pelo menos tido a decência de terminar o que iam fazer na sua casa. – Ela falava rangendo os dentes e já com os olhos marejando.

— Tudo que eu te disse é verdade, e quanto mais eu fico longe de você mais eu percebo que estou apaixonado por você. – Ele parou de falar vendo a moça colocar seu pedido na mesa e logo em seguida trazer o de Elizabeth, que começou a comer as batatas enquanto o fuzilava com os olhos, quando a moça se retirou ele respirou fundo. – Mas depois daquela noite, passou umas semanas meus pais e os pais da Carolyn veio para a cidade, para meu pai sair de Sydney só com algo muito sério a me falar, porque eu tinha falado para ela sobre nós, terminando com ela. – Ele falava e Elizabeth apenas comia furiosamente o olhando. – Ela está gravida e eu cresci achando que toda criança merece o pai e a mãe junto Liz, me entenda. – Elizabeth parou de mastigar e pressionou os lábios e respirou fundo. – Estou fazendo isso pelo meu filho, não porque amo Carolyn, porque na verdade eu amo é você. – Tomás pegou na mão de Elizabeth que repousava sobre a mesa, ela estava petrificada, o olhar arregalado e com a respiração acelerada, Elizabeth piscou algumas vezes e passou a língua entre os lábios secos.

— Nossa, isso foi demais para mim. – Ela falou baixo empurrando o prato e tirando a mão de Tomás da sua. – Agora vamos? – Ela disse pegando a bolsa e tirando o dinheiro para pagar o que consumiram.

— Eu pago. – Ele disse e ela negou com a cabeça e foi saindo da lanchonete, deixando tudo ali. – Não vai me falar nada? Não vai me falar o porquê foi até a empresa aquele dia? – Tomás falava andando com certa velocidade atrás de Elizabeth que quase corria em direção ao apartamento e parou com tudo e fazendo quase trombar com ela.

— Não tem o que falar Tomás. – Ela disse da forma mais cordial que conseguia engolindo o choro e respirando fundo para as lágrimas não escorrer. – Apenas felicidades. – Ela disse forjando um sorriso, mesmo seu olhar sendo triste.

— Fala comigo Elizabeth. – Ele disse baixo e rouco, segurando as mãos de Elizabeth junto ao seu peito e logo a mesma sacudiu para que ele soltasse.

— Eu disse que ia te escutar, escutei. Agora preciso que vá embora. – Ela disse pressionando os lábios com a voz tremula. - Não lembro nem o que ia te falar naquele dia Tomás, aconteceu tanta coisa após isso que lembrar de algo tão pequeno é inútil. – Ela completou. – Agora por favor, sai daqui. – Ela disse baixo e grosseiramente, se virando e indo em direção do apartamento e logo parando na porta e novamente se colocando a procurar a chave, Tomás estava atrás dela, ela procurava a chave ele em silencio apenas observava, lagrimas começaram a rolar pelo seu rosto, ela respirava fundo e bufava. Quando Tomás foi encostar nela ela trincou os dentes. – Não encoste em mim, vá embora. – Ela disse mais alto e com a voz chorosa. Então Tomás recuou e ela conseguiu abrir a porta e entrou o trancando na rua. Elizabeth se juntou com as irmãs, que a consolaram a abraçando, Matthew já tinha ido embora e logo ela parou o choro e respirou fundo limpando as lagrimas. – Chega eu vim aqui para comemorar com vocês, não chorar por um babaca que eu sempre soube que era um babaca. – Ela disse rindo enquanto limpava as lagrimas e abraçando Chloe e John e os enchendo de beijos. Após muito sorvete, refrigerante. Chloe e John subiram para dormir, Katherine estava no celular com Matthew toda melosa e Elizabeth revirava os olhos, quando sentiu sua cabeça doer e fez uma careta. – Vou ficar aqui hoje, vou tomar um banho. – Katherine nem deu muita atenção, quando Elizabeth entrou no banheiro sentiu o estomago doer e se colocou a vomitar, pensando o quanto odiava sorvete e refrigerante naquele momento os vendo no vaso. Após minutos ali ela tomou um banho e sentou no chão com o pensamento longe e quando clareou a ideia Elizabeth apenas se levantou pegando uma toalha e se enrolando. – PUTA MERDA. – Ela disse com os olhos arregalados e sentando no vaso e urinando em um dos testes que Chloe tinha comprado e não usou, não demorando nem o tempo necessário ela ficou ali olhando o teste sentindo o desespero bater pelo seu corpo que tremia inteiro.