Magia Literária
Flor mortal
Minha querida Amarílis,
Principal responsável pelos meus delírios,
És tão encantadora quanto os lírios
E mais emblemática do que uma flor de lis
Seus olhos esmeralda são fascinantes,
Desde a primeira vez que os vi
Percebi o que não vivi,
Sem suas virtudes cativantes
Não ages com uma corsa indefesa,
Preferes reflexões a beira do lago
Do que um simples afago
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E não contente em se expor,
Ignoras qualquer abandono,
Comportando-se como uma brisa de outono,
Mais resistente do que um trem a vapor.
Mas, porque não despes dessa armadura?
Permitas que um incompreendido seja compreensível
E que uma impassível seja sensível,
Antes de uma, por ventura, morte prematura
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