Saídas
Vestíbulo
"Agora, desça bem devagar..."
Ainda ontem, enquanto deslizava para baixo o tubo de tecido que te vestia, eu perdia meu fôlego, me entregando ao prazer. Sorvia-te sem o menor pejo, explorava cavidade por cavidade.
Ah, cara minha, nome que odeio.
Meu azo vil, preso em meu seio.
Fiz tudo o que fiz por te desejar tanto.
Por te encostar em minha face, por me dar asas, me deixar em brasas.
E por isso, a mim mesmo, abomino, em pranto:
"Te odeio e amo, para tua sorte.
Até a hora de minha morte."
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