“Dachau, 12 de março de 1937.

Amor, eu e uns cúmplices matamos alguns soldados desgraçados e libertamos os prisioneiros da área leste e sul. “Libertamos”, acho que não foi bem isso, dizemos para eles que estavam livres, que podiam ir embora, e realmente podiam sair por aquela porta, mas nenhum saiu.

Nos olharam com cara de assustados, como quando uma criança encontra o bicho-papão no seu quarto. Vi nos olhos deles o medo, o vazio, a ideia de que suas vidas não valem mais do que um ceitil.

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Ficamos lá, plantados, sem saber o que fazer.

Até... sermos pegos. ”