Não vi Pierre pelos próximos anos. Não o culpo. Não voltaria, no lugar dele. Aquela cena não sairia de minha cabeça tão cedo. Constantemente perguntava-me o que fazer, qual seria meu extremo.

O último limite foi cruzado quando Juliet tinha dezesseis anos. Viajara com um amigo, filho de um conhecido, e quando voltara, pulando sobre a falca para me abraçar, senti-a estranha, reservada. Pouco depois, confessou o que eu já sentira, temendo antecipadamente: estava grávida.

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Vivemos numa sociedade onde uma adolescente grávida é uma pária. Não importa sua educação, valores, caráter. É uma vadia. E Dan, naturalmente, compartilhava dessa opinião.