Pierre morava sozinho desde que pôde. Eu não podia acolhê-lo, com Dan rejeitando-o, e sua mãe expulsara-o ainda novo.

Além de Tobias, o gato que carregava consigo na bolsa, não tinha com quem conversar.

Portanto, quando algo grande aconteceu, foi a mim que veio. Supus que considerava-me mais sua mãe que a real.

Sem rodeios, voz seca, Pierre declarou que era, e sempre tinha sido, homem.

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Apesar da indiferença na fala, pude ver cada músculo de seu corpo tensionando ao esperar minha reação, temendo que fosse zingrar dele.

Perguntei-lhe como deveria chamar meu filho.

Abraçou-me fortemente, respondendo ‘Pierre’ entre soluços.