Rubro

15. Pertencia


Frida tinha um carro velho e surpreendentemente rápido que dirigia como se estivesse em um filme. Louis estava no banco do passageiro, desejando ter papel e tinta em mãos. Era fim de tarde, o avermelhado do crepúsculo pintando o mundo ao redor. O vento bagunçava a cabeleira negra e hirsuta da garota, os olhos dela fixos na estrada, um sorriso brincalhão nos lábios. Ela era linda!

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A descoberta o deixou desconfortável, mexeu no rádio para aliviar a tensão. Um rock antigo preencheu o silêncio, os dois cantaram aos berros. Foi então que entendeu que pertencia. Que entendeu que a amava.