Quando fomos nós

Capítulo 3


Entender e aceitar. Meu mantra constante. Pensar além da dor, viver além do medo. Por uma sorte que nem sei se merecia, tinha amigos com quem contar. Amigos que faziam o impossível por mim. Os marotos sempre foram a âncora para me estabilizar quando eu era um mar undoso e incontrolável. Eles me guiavam de volta para nossa casa, onde eu encontrava o recesso entre a maldição, a companhia para abrandar minha solidão. Nunca pensei que pudesse ter mais, ou ser mais do que um pobre rejeitado por essa cruel condição. No fundo a tormenta se agitava e eu me afogava.

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