Agathe
Quando eu decidi começar pelo começo
Agathe, prometi a mim que faria exegese de nossa história, para que nada do que nos passou se esvaísse por entre os dedos do tempo enquanto ainda não a encontro novamente; mas eu deliro, divago, desatino. Perco um pouco de mim a cada dia que passa nessa não existência.
Sinto uma presença ao meu lado.
“Garota tola”, a morte diz.
“Deixa-me em paz”.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!“Quanta dor precisa suportar para entender?”, riu. “Já lhe disse, tola, quem sonha em ser feliz, dá azo a desgraça”. Falou e, assim como chegou, foi-se.
Fecho os olhos, esquecendo-me da morte para recordar a vida.
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