Agathe

Obediência


Jamais o chamei pelo primeiro nome. Jamais ele permitiu tamanha intimidade. Deveria de chama-lo como meu senhor. Quando voltou de sua expedição ao sul, trouxe consigo uma mulher. Eu não o questionei. Dormia a escutá-lo barrindo no quarto ao lado.

Semanas depois, a formosa dama o abandonou. Ele veio ao meu quarto e encontrou em mim um escape de sua frustração. Na terceira noite, implorei para que não me usasse.

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Seu maxilar tremeu.

Foi a primeira vez que me bateu. Um tapa, antes de me arrastar ao leito. Depois de se satisfazer na cama, proclamou:

"Obedecer, servir. Não me obrigue a educar-te".