Luísa contava a história dela para Filipe. Ainda relatou algumas das dificuldades por ter a sua cor associada ao atro, ao negativo, ao crime.

“Sabe como reajo? Estudo muito pra conseguir bolsa num curso e madrugo todo dia pra vender nas feirinhas as roupas que crio e costuro. O crime pode até compensar pra você, mas pra mim compensa mais mostrar pros preconceituosos o quanto estão errados e dar orgulho pra minha mãezinha; que um dia ela possa ver a filha negra e pobre exibindo o trampo nas passarelas, e não acabando atrás das grades ou morta.”, discursou emocionada.

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