Foi natural como se aproximaram. Claro que houve muito mais cooperação da parte dela. Sempre os mesmos “Olá” e “Buongiorno”, até evoluírem para o “Como vai hoje?” e o “Quer ajuda com os livros?”. Ainda sentia certo pejo junto dela, era inevitável. Ainda mantinha uma aversãozinha a como teve seu caminho entrelaçado ao dela, tão de repente, quase como uma obrigação ordenada por seu pai. Porém, percebeu que essa ordem, talvez, não fosse tão ruim assim. Talvez, só talvez, estivesse fazendo uma tempestade tremenda em um copinho d’água. Tudo ficava bem quando ela o dirigia aquele olhar intenso ao responder alguma pergunta ansiosa.

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