“Agora já sabe,” você, quem eu já conhecia, olhou para mim. Eu sabia que olhava, mas, envergonhada, não tinha coragem de encará-la. A vergonha vinha para mim como uma falca sendo castigada pelo oceano, avariando-se com o tempo, esmaecendo e definhando.

“Por que veio tão cedo?”

“Eu queria saber o porquê.”

“Poderia pedir o seu perdão?”

“Sempre o teve, não é questão de pedir.”

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“Como pode ser tão gentil? Como pode me perdoar?”

Ela sorriu para mim, terna.

“Porque eu vi-te inteira, e eu amo-te. E meu amor, mãe, é tão grande quanto o teu futuro. Esteja perdoada.”