Ardor

Voltando à ativa


As coisas foram se ajeitando aos poucos. O quarto da pensão custava um ceitil por semana, então podia me virar e guardar algum dinheiro para o futuro. Comecei a pintar novamente, a princípio coisas bobas e sem significado, até que me vi reescrevendo nossa história através de obras de arte que logo ganharam destaque em uma exposição na pequena cidade onde agora vivia.

Passei a pintar para outras pessoas, sobretudo o quarto infantil de bebês cujos tetos ponteados de estrelas sempre me faziam perguntar onde você estaria agora.

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Mas eu estava feliz, pequenino, e desejava ardentemente que você também estivesse.