Dahlia, a bruxa do mar
A pobre alma desafortunada
O frasco espatifou-se no chão. Dahlia ignorou-o e continuou trabalhando no feitiço. Precisava se concentrar, mas as imagens do pescador tredo insistiam em molestá-la. Satella observava de longe. O amor nos faz cometer loucuras. Pobre Dahlia! Folheando os livros sob a luz pálida do covil; cenho franzido, dentes mordendo o lábio.
A estrela dormia quando Dahlia se espreguiçou e esfregou os olhos. Lluvia amava o pescador. Queria se tornar humana para viver com ele. E quem era a louca que preparava a bendita poção? Dahlia. Sua mãe não se orgulharia...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Virou o rosto, cansada. Pensou ouvir o som do trovão.
Acesse este conteúdo em outro dispositivo
Fale com o autor