Dahlia jogou o quinto livro no chão. Fazia horas que os folheava sem parar, buscando alguma coisa — qualquer coisa — que quebrasse a maldição de Lluvia. Suas mãos tremiam. Estava vis-à-vis ao seu maior medo. Conhecera bem a dor da perda. Mas mantinha a cabeça erguida, dizendo que Úrsula ainda vivia dentro de si, a alma bruxa correndo em seu sangue.

Com Lluvia era diferente. O que sobraria de Lluvia em Dahlia se a sereia morresse? O que sobraria de Dahlia sem Lluvia se a sereia partisse? Dahlia tentou não pensar no pior. Não nascera para ser fraca. Satella observou-a, entristecida.

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