Na parada seguinte, eu e ele descemos juntos. Quando ele pegou minha mão pra ajudar a descer, não soltei sua mão.

Depois de dormir em seu ombro, não conseguia mais me afastar.

— Quando era mais novo, queria ser padre — confessou ele. — Ia para a missa todos os domingos com minha família, mas hoje sou abjurado.

— Não acredita em mais nada?

— Acredito. Mas vi e ouvi tanta coisa, que hoje sigo minha própria fé.

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— E seus pais?

— Me respeitam acima de tudo. Mas minha última namorada tentou me levar de volta a religião.

— Foi por isso que terminaram?

— Sim, foi inevitável.