Catarse

XV. gnossienne.


Vis-à-vis comigo havia um garoto alto, de cabelo raspado e tatuagens.

— Como sabe meu nome e porque está parado na esquina da minha casa?

Disparei sem respirar, em pânico. Nathália ficou do meu lado como cão de guarda.

O garoto deu um sorriso amarelo de puro nervosismo.

— Desculpa abordar vocês assim. – parecia sem graça, pálido, melancólico. – Eu só queria conversar. É sobre Thales.

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Paralisei em choque. Como não conhecia aquele garoto? Thales me contava sobre tudo. Eu deveria conhecê-lo.

Ele segurava um papel. A possibilidade do que aquilo poderia ser me machucou.

Thales deixou uma carta, mas não para mim.