Enquanto olhava as lições do dia seguinte, David me encarava da janela, sabia que ele queria me perguntar algo.

— O que foi? – Questionei-o enquanto conferia o caderno de física à procura de lições.

— Você nunca me perguntou o que sou. – Aproximou-se da cama. – Por quê? – Parecia incomodado com essa constatação.

— Não importa. – Falei vis-à-vis com ele. – De duas, uma. Ou você é meu irmão imaginário, ou um fantasma.

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— Não deveria ter medo de fantasmas? – Neguei.

— Mas prefiro que seja apenas meu irmão imaginário. – Olhei para mamãe, em um tranquilo sono. – Senão, significaria que papai não está aqui. – Suspirou longamente afastando-se.