Capítulo 1 - Aquela Desaparecida

Nas sombras de Konoha existe um mundo oculto e sombrio.

Nas sombras de Konoha se esconde aqueles que realmente comandam a cidade.

Nas sombras de Konoha existe uma guerra que já dura séculos.

Nas sombras de Konoha seres de pesadelos realmente exitem.

A cada cinco anos o conselho dos anciões se reúne as cinco famílias reais residentes da cidade de Konoha em busca daquele digno de se sentar no trono negro. Mas já se passaram quinze anos, e ele continua vazio pois não foi encontrado ninguém forte o suficiente para suportar se sentar sobre ele.

Desde pos antigos temos sempre foi um Haruno a se sentar nele, porém agora estão todos mortos em circunstâncias vagas e misteriosas. Assim eles pensavam naquela noite, quando se reuniram a mesa do grande salão da mansão Haruno.

Naquela noite quando todos já haviam chegado e aguardavam Jiraiya, o sábio ditar as mesmas palavras de sempre e convidar um de cada família para suportar a provação do trono, as portas se abriram interrompendo toda conversa e sugando toda a atenção da sala.

Lá estava ela. Radiante como seus cabelos rosados únicos, trajada em roupas negras como a noite que destacavam sua pele pálida. Jiraiya, o sábio ficara paralisado em choque quando a mulher caminhou até ele em passos confiantes e se apresentou.

'' Meu nome é Sakura. Sakura Haruno, e eu ainda não morri.'' Ela havia dito em uma voz firme e alta. Foi naquele momento que todos ali presentes notaram algo estranho em suas roupas. Manchas que não pareciam pertencer a roupa.

Sangue. Eles longo sentiram o cheiro. A mulher estava na verdade encharcada de sangue, eles apenas não notaram por causa da pouca luz. Foi então que viram que suas pegadas deixavam um rastro vermelho por onde passava.

Porém nada disseram sobre isso. Estavam muito chocados e assustados para pensar em questioná-la sobre isso.

E foi naquela noite que Sakura Haruno, retornou dos mortos e ensaguentada tomou posse daquilo que era seu por direito. Quando a mulher se sentou no trono negro todos prenderam o fôlego, e o silencio foi tão sepulcral que quando ela tornou a se levantar dele intacta e com um sorriso diabólico no rosto todos pareceram soltar o ar em um único folego.