Sonhos são presságios, são lembranças de uma outra vida ou apenas a saudade sussurrando em meu ouvido enquanto dormia?

Em meus sonhos ela surgiu tão viva que tal visão me faz desejar permanecer inconsciente, faz desejar ir ao encontro dela seja lá onde esteja… Faz meu coração apertar no momento em que acordo e olho para o lado e não a vejo

Lágrimas vem como fantasmas

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Assombram minha alma com lembranças

e eu me pergunto por qual razão eu a perdi.

Só encontro a resposta “somos apenas vitimas” do inevitável,

do dito como “destino” buscando no final algum consolo nas melhores memórias

Ficam na garganta as palavras

Ficam as estimas

anônimas

Memórias fazem o tempo voltar.

Quando esculpo a madeira tendo retirar de mim os instantes tão preciosos

muitos deles de rotinas da vida.

Como quando ela se levantava pela manhã para ir colher trigo, usava um avental sobre o vestido, seus cabelos sobre o vento e com um sorriso malicioso ao perceber a minha admiração me mandava ir trabalhar.

Como quando chegava de noite o jantar sobre a mesa e ela reclamando dos personagens do último livro que havia lido.

Como todas as vezes que ela ia me espiar na floresta com a desculpa que eu precisava parar para comer algo, ela se escondia em uma árvore qualquer e me admirava, gostava de me ver trabalhando.

como o toque suave de sua mão sobre o meu rosto, todas as vezes que me consolava ou dizia eu te amo.

São memórias que tenho medo de perder por isso eu tendo entalhar-las na madeira.