"Eu estava sempre pronto pra morrer,mas aí conheci uma mulher especial.Ela me fez querer continuar vivendo.Pela primeira vez tive medo de morrer-Cowboy Bebop,o filme

Semanas depois...

Pov's Eren

Assim que peguei minhas malas,caminhei para fora da área de desembarque e olhei para todos os lados.

Depois que levei o tiro,eu fiquei à beira da morte,mas graças aquela garota loira,eu sobrevivi.Não só porque ela cuidou de mim todos os dias,mas também,pela sua gentileza e seu lindo sorriso.

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Porém o estado que eu fiquei era tão grave,que não conseguia nem falar ou seja,nem pude sequer conversar com ela.Duas semanas depois,outra enfermaria passou a cuidar de mim quando fiquei um pouco melhor.Nunca mais vi aquela garota novamente.

Após ficar totalmente recuperado,recebi uma licença de tempo indeterminado para descansar e pude voltar pra Shinganshina.

—Eren!

Virei-me na direção da voz e sorri ao avistar meus pais,meu irmão e meus amigos.

Caminhei até eles e soltei minha mala,sendo abraçado com força pela minha mãe,que chorou em meu uniforme militar.

—M-Meu filho...Graças a Deus você está bem...-murmurou contra meu peito,já que eu era mais alto que ela.

Sorri,vendo ela se afastar e enxugar as lágrimas.

—Meu filho,seja bem-vindo-disse meu pai vindo me abraçar.

—É bom estar de volta-comentei.

—Caçulinha...-Zeke bagunçou meu cabelo.

—É bem te ver também-ri lhe dando um rápido abraço.

—Eren!-exclamaram Armin e Mikasa sorridentes.Eles eram meus melhores amigos desde criança.

Abracei os dois com força e em seguida,me afastei.

—Vamos!Temos que comemorar sua volta!-alertou papai empolgado.

(...)

Eu tinha um apartamento só pra mim,mas fui levado para a casa dos meus pais para almoçar com eles,Zeke e meus amigos.

Zeke abriu uma garrafa de champanhe e a ergueu pra cima.

—À volta de Eren!-exclamou animado.

—Aeeeeehhhhh!-gritamos todos.

(...)

Depois do almoço,eu e Mikasa ficamos responsáveis de lavar,enxugar e guardar a louça.

—E aí?Como é que vai funcionar essa sua licença?-perguntou curiosa.

—Eu vou continuar recebendo o salário,mas vou ficar aqui por enquanto,até o exército decidir me chamar de novo-relatei.

Eu não iria falar que fiquei à beira da morte,se não,minha mãe ia ser a primeira a querer me impedir de voltar pra Síria.

—E...quais são seus planos para enquanto continuar aqui?-indagou ficando do meu lado,pendurando o guardanapo na parede.

—Ah...ainda vou ver isso-dei de ombros.

—Hum...eu posso te ajudar...-sugeriu pondo a mão sobre a minha,o que me fez encará-la-...se quiser.

Suspirei,puxando minha mão.

—Mikasa,nós já conversamos sobre isso-lembrei-Eu não quero magoar você.

Ela engoliu o seco.

—Ok-sussurrou.

Antes de eu viajar pra Síria,Mikasa se declarou pra mim,mas deixei bem claro pra ela que a amava como uma irmã.Jamais passaria disso.

E além do que,meu coração já batia rápido por outra pessoa.

(...)

Já no meu apartamento e deitado em minha cama,encarava o teto de forma pensativa.

E antes de adormecer,eu pensei na garota que salvou minha vida outra vez.