Miraculous: Secret Wars II
Made For Each Other
Lady Noire foi arremessada por cima de Mister Bug, porém antes que Truth Liar os alcançasse, Carapace entrou na frente com o escudo, desviando os ataques para si.
— Você está bem, my lady? – o loiro ficou de pé e a ajudou a levantar. Lady Noire rapidamente ficou com o rosto vermelho.
— E-Estou sim. – gaguejou, fazendo com que o parceiro estranhasse completamente o comportamento envergonhado. Bem o oposto do usual.
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— Rápido, Lady Noire e Mister Bug! – Viperion jogou para eles a gravata de Gabriel Agreste.
— Cataclysm! – Marinette a destruiu, liberando o akuma.
— Chega de maldade, akuma! Hora de aniquilar a maldade! – em seguida abriu o ioiô e a borboleta branca saiu de lá – Tchau, tchau borboletinha. Miraculous Mister Bug! – disse jogando o ioiô para cima para consertar tudo, visto que não tinha usado o seu Lucky Charm.
— Zerou! – todos bateram os punhos, exceto Chat Noir que estava parado próximo ao seu pai.
— O que... O que aconteceu? – Gabriel colocou a mão na cabeça e olhou em volta – Aonde está a Nathalie?
— Você foi akumatizado e Queen Bee a levou daqui. Ela está segura. – explicou, se ajoelhando ao lado dele – Agora, será que pode me dizer aonde está o Hawk Moth?
— Em casa. Ou melhor, na Terra-8. – Ladybug adentrou o cômodo, seguida por Rena Rouge e um novo herói. – Não precisamos mais nos preocupar com ele. E tivemos uma ajudinha para manda-lo de volta. – piscou para Max
— Quem é esse? É de outra Terra?
— Não. É daqui mesmo.
— É um prazer conhecê-los. Eu sou o Pegase. – cumprimentou.
— E nós somos Mister Bug e Lady Noire. – o loiro sorriu, e apontou para os dois. Quando olhou na direção da parceira, ela desviou o olhar, o deixando com uma expressão confusa.
— Será que podem nos deixar a sós? – Chat Noir pediu.
— Tudo bem. Vou levá-los de volta. Se precisar, é só me chamar. – Ladybug anunciou, olhando de relance para Gabriel. Chat Noir assentiu e eles saíram.
— Hey? – Adrien da Terra-65 cochichou, chamando a atenção de sua parceira. – Você está estranha. Aconteceu alguma coisa? Você se machucou? – Marinette engoliu em seco.
— Não. Não aconteceu nada.
— Ah, então porq...
— Ladybug? – a azulada chamou a sua outra versão. Tentando fugir daquela conversa o mais rápido possível.
— Sim?
— Precisamos conversar antes de eu ir.
— Claro. Podemos levar o Pegase em casa primeiro? – concordou com a cabeça. – Vocês podem ir para casa por enquanto. – disse para o resto da equipe – Obrigada pela ajuda. Qualquer coisa eu ligo.
— Tudo bem. – os heróis se despediram e Ladybug seguiu para a casa de Max. Quando chegaram lá, a transformação dele se desfez assim que pisou dentro do seu quarto.
— Isso foi impressionante! – Kaalki, o kwami do cavalo, exclamou empolgado.
— Também achei. Obrigado, criaturinha. – Max sorriu e colocou o Miraculous de volta na caixa e estendeu para Ladybug – E muito obrigado pela oportunidade, Ladybug.
— Eu é que agradeço, Max. Você foi ótimo. – sorriram um para o outro – Pode ter certeza que trabalharemos juntos novamente. Isto é, se você quiser.
— É claro. Eu adorei ser o Pegase. Conte comigo.
— Ótimo! Até breve, então.
— Até. – acenaram.
— Bug Out! – Marinette jogou seu ioiô, saindo dali e indo direto até o prédio aonde estavam Lady Noire e Mister Bug – Cadê a Lady Noire?
— Foi recarregar. – apontou.
— Ok, vou ali falar com ela.
— Hã... Ladybug?
— Sim?
— Ela está meio estranha comigo. Não sei se fiz algo de errado, mas estou preocupado. Então se puder falar com ela. – a heroína sorriu em resposta e foi até o local aonde se encontrava sua versão da Terra-65.
— Eu descobri. – a azulada disse assim que Ladybug se aproximou.
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— A identidade do Mister Bug.
— Wow! – pôde notar que ela parecia muito surpresa com a nova informação – Ele sabe que você sabe?
— Acho que ainda ele não imaginou essa possibilidade. Mas eu estou completamente envergonhada, só de pensar em tudo que eu já disse pra ele. Ele é o Adrien! – apontou desesperada – O que eu digo agora? Sequer tenho vergonha na cara o suficiente para chama-lo de "Bugaboy". – Marinette riu. Mesmo sendo de outra Terra e com outro Miraculous, aquela ainda era ela.
— Eu também surtei quando descobri quem era o Chat Noir. E é mais simples do que parece, você gosta do Mister Bug, não gosta? – ela assentiu – Então...
— É, mas ele é o meu colega e... E-Eu não sei.
— Tudo que vocês precisam fazer, é conversar.
— Não sei se é uma boa, tenho medo de como ele vai reagir. Adrien fica meio estranho quando está perto de mim como Marinette.
— Ele gagueja, fala algumas coisas sem sentido e parece estar sempre nervoso? – ela confirmou e Ladybug riu. – Acredite em mim, ele está caidinho por você.
— O quê? – arregalou os olhos. A joaninha pousou a mão no ombro dela.
— Fale com ele. – gesticulou com a cabeça, apontando para aonde Mister Bug estava parado esperando. – Você consegue. – deu um sorriso encorajador.
Lady Noire engoliu em seco, respirou fundo e tomou coragem.
— Mister B-Bug? – o chamou. – Eu...
— Antes de qualquer coisa, desculpe se eu fiz algo errado, porq...
— Eu sem querer descobri que você é o Adrien. Me desculpe. – disse rápido, sem olhar pra ele.
— Ah! Tudo bem. – coçou a nuca – Depois do que aconteceu, não foi difícil descobrir. Mas... Nós nos conhecemos por trás das máscaras? – Lady Noire hesitou e olhou para Ladybug. Esta última fez um sinal positivo com os polegares, a encorajando para ir em frente. Então, respirou fundo.
— Sim. Nós estudamos juntos, na verdade. – o loiro paralisou. – Sou eu, a Marinette. – Adrien arregalou os olhos.
— M-Marinette? A Marinette Dupain-Cheng? Tipo, a Marinette amor da minha vida, Marinette? – tapou a boca no mesmo instante, fazendo com que fosse a vez da azulada arregalar os olhos – Cala a boca, Adrien! – bateu na própria testa.
— O que disse? Você gosta de mim? – apontou para si e ele assentiu envergonhado – Isso... É... Tipo, eu também gosto de você.
— De mim? Você, Marinette, gosta de mim? – confirmou – Wow! – um sorriso foi se formando no rosto dela ao notar as bochechas vermelinhas e o brilho no olhar do parceiro. Ladybug conteve uma risada ao observar a cena.
— O que acha disso... – se aproximou do rosto dele, com sua típica expressão presunçosa. – Bugaboy?
— Oh céus! – murmurou prendendo a respiração. Aquela aproximação era muito, muito perigosa.
— Ah, eles são feitos um para o outro! – Ladybug sorriu, vendo as expressões nos rostos deles. Era engraçado ver de fora o que poderia ter acontecido com ela e Chat Noir.
— B-Bom, eu acho q-que temos muito o que conversar. – respondeu tentando manter a compostura, porém visivelmente nervoso. E nervoso por motivos óbvios, tinha descoberto que sua parceira por trás da máscara, era a sua crush. Quantas cantadas havia rejeitado? Se sentia um completo idiota.
— Mas antes, precisamos ir para casa. – piscou e foi até sua outra versão – Eu estou suando frio. – deixou os ombros caírem e cochichou assim que ficou de costas para ele. Ladybug riu do pavor no rosto dela, como se tivesse confrontado algum vilão – Aqui está, como prometido. – entregou a pulseira.
— Ah sim!
— Farei mais alguns exemplares e venho entregar assim que puder. Essa é muito mais moderna e você pode até abrir fendas com ela. – piscou.
— Muito obrigada, de verdade. – Lady Noire apontou com a cabeça para Mister Bug.
— Acredite, eu é que agradeço.
***
Marinette despencou na cama, preparada para dormir um bom sono. Entretanto, ouviu um barulho na janela antes de sequer fechar os olhos.
— Chat?
— Em charme e garras. – ela riu e sentiu o colchão afundar ao seu lado – Claws in! – o brilho verde tomou conta do quarto e um Plagg exausto foi até a caminha de Tikki. – Boa noite, princess. – se aproximou, depositando um beijo demorado nos lábios dela.
— Boa noite, kitty. – sorriram e Adrien a puxou para os seus braços – Como foi com o seu pai?
— Ele continua sendo um cabeça dura. Mas vai continuar fazendo a terapia.
— Pelo menos isso. E o que houve com a Nathalie? Chloé disse que ela estava mal.
— Acho que foi uma gripe. – Marinette parou para pensar.
— Não acha que... Não acha que pode ser por causa do Miraculous do pavão? – foi a vez do loiro refletir. – Sabe, os efeitos colaterais.
— Nem tinha me lembrado disso. Mas agora que você falou, vou checar. – Adrien acariciou o rosto dela e se aproximou, a beijando novamente. – A melhor parte do dia, é essa.
— O final dele? – questionou risonha.
— Sim, mas com você. Senão, não tem graça. – Marinette passou a acariciar o peito do namorado por cima da camisa.
— Também acho, Kitty. Amo qualquer momento ao seu lado.
— Igualmente, Bugaboo. – ficaram em silêncio. A única coisa ouvida no quarto era o som das suas respirações.
Não muito tempo depois, Adrien sentiu Marinette parar de fazer carinho e deduziu que ela tinha dormido. Então se ajeitou e tentou dormir também. Havia sido um longo dia.
O problema é que sua mente estava a mil. Não conseguia desligá-la e parar de pensar sobre o seu pai, Nathalie e todas as coisas que aconteciam na sua vida.
Adrien já tinha desistido de ter uma conversa sincera com o seu pai. Tudo o que ele queria era entender o que se passava com Gabriel, mas este último não facilitava. O Agreste mais velho sempre foi fechado e dificilmente conversava sobre sentimentos, o total oposto do filho. Só que às vezes era preciso colocar as cartas na mesa, e Gabriel não estava fazendo isso.
Adrien tinha a impressão que seu pai ainda escondia o jogo. E ele pretendia chegar ao fundo disso.
Os pensamentos dele foram interrompidos por Marinette, que começou a se remexer na cama. Provavelmente estava tendo mais um pesadelo.
— Não, não... Adrien...
— Shh! Eu estou aqui. – a segurou com ternura, enquanto ela continuava se mexendo impaciente.
— Eu... Não! – acordou em um sobressalto, sentando na cama. Olhou na direção de Adrien com os olhos marejados, então o garoto a abraçou apertado.
— Calma, foi só um pesadelo. Está tudo bem agora. – a azulada o segurou, como se ele pudesse ir embora há qualquer momento. – Está tudo bem. Eu não vou sair daqui.
— Desculpa, desculpa.
— Você não precisa se desculpar por isso. – acariciou o cabelo dela, a envolvendo mais ainda em seus braços. – Eu te amo, Marinette. Estou aqui para o que der e vier, assim como você sempre esteve por mim. – algumas lágrimas saíram dos olhos dela. – O que você sonhou?
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— Tudo bem. Mas precisamos ver isso. – ela assentiu – Não gosto de ver você assim.
— Eu também não gosto, mas... Só fica comigo, por favor.
— Não se preocupe, eu nunca vou te deixar, Marinette. – deu um beijo demorado na testa dela – Nunca mesmo.
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