Quando Freddie teve alta, Danny também já havia conseguido a sua, então ele e Charlie acompanhou Steve e Freddie para a casa dos McGarrett

— Finalmente eu estou em casa – Freddie disse ao se sentar no sofá e Steve ir para a cozinha – Não aguentava mais aquele hospital

— Eu também não – Danny disse após entrar dentro de casa

— Você não ficou 1 dia completo lá, Danno – Charlie disse

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Mas é uma tortura aquele lugar

— Claro que é – Charlie disse se sentando ao lado de Freddie – E você, tá bem mesmo?

— Eu acho que sim

— Ei, amigão – Steve reapareceu – Temos algo pra você

— Como? – Freddie o olhou

— Vem, você vai gostar – Charlie disse se levantando e ajudando Freddie em seguida

— Eu posso andar, Chaz – O garoto mais novo falou e seguiu em direção ao pai, quando ele chegou próximo a porta que levava pro quintal, percebeu todo mundo reunido lá fora olhando para dentro da casa, então ele travou

— O que foi? Você está bem? – Steve perguntou preocupado

— Não, eu só... Eu tenho que... – Freddie deu meia volta e subiu as escadas para o quarto dele

— Freddie! – Charlie disse e iria segui-lo, mas Steve impediu

— Vou ver o que está acontecendo – Ele falou e subiu as escadas – Oi – Steve disse entrando no quarto do filho

— Oi...

— O pessoal está preocupado com você – Ele se sentou na cama ao lado do filho

— Eles ainda estão lá embaixo?

— Sim, estão... Mas se você quiser, se não estiver se sentindo confortável com isso tudo, posso dizer a eles para irem

— Eu... Eu só não acho que eu mereça uma festa... Eu fiz algo errado, eu não mereço festa, eu mereço ser punido

— Você está errado, parcialmente errado, o que você fez foi errado, mas estamos juntos aqui, todos estão em festa porque você está vivo e bem, que logo você vai poder voltar a fazer tudo o que você gosta, e sobre a punição, você está correto, você merece e nós iremos conversar sobre isso hoje à noite – Steve o observou – Vamos lá, temos uma comida descente em semanas, temos nossos amigos aqui e o mais importante: temos você perfeitamente bem... Vamos lá, garoto – Steve disse se levantando e esticando a mão pro filho

— Podemos falar agora? Sobre a punição?

— Bom, claro... Já que você quer – Steve disse se sentando novamente – Eu sei que você entende que o que fez foi errado, e isso é muito importante, eu estou feliz que reconheceu. Porém, não desmancha o fato de que poderia estar morto agora, amigo... Você preocupou a todo mundo com isso

— Eu sei pai, eu entendi... E eu sinto muito... Eu só... Eu só quero poder sair com meus amigos

— Você pode sair com seus amigos, mas não em todos lugares que você queira, e você, amigão, você só tem 13 anos, eu não gosto nem de pensar em você nessas festas... Nesses lugares tem bebidas, drogas e além de outras coisas que eu não quero nem que você chegue perto

— Você não confia em mim para não fazer besteira?

— Eu não sei – Steve falou com sinceridade – Você saiu escondido, quando eu disse que não era pra sair

— Mas... Mas isso... Pai, você não confia em mais mim? – O menino disse com os olhos cheios de água

— Filho, se eu dissesse a você que iria fazer uma coisa e fizesse outra, você descobrisse isso, iria confiar em mim de novo?

— Não... Mas papai...

— Freddie, a confiança é algo que, quando se quebra, não tem como consertar de uma hora pra outra... Você vai precisar reconquistar ela

— Achei que você tinha dito que continuava gostando de mim

— Ei, não, amigo... Eu continuo gostando de você, eu te amo muito, amor... Mas preciso ter certeza que posso confiar em você

— Pode, papai, eu prometo que pode... Eu nunca mais vou fazer isso, eu prometo, por favor, não faz isso

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Vamos lá, vamos ver isso, ok?

— Me desculpa pelo que fiz – O menino abaixou a cabeça

— Eu já te desculpei, amigo... – Steve levantou a cabeça do filho – Ei, olha aqui... Nós estamos conversando pra você saber o porquê de seu castigo

— Tudo bem, eu sei...

— Você está sem seu videogame e televisão por 2 semanas, do colégio pra casa e casa pra colégio, ok?

— Tudo bem

— E o celular – Steve disse pedindo o telefone – Esse seu celular faz tudo, eu sei que pode ver o que quiser e jogar o que quiser nele – O menino entregou – Aliás, você meio que ajudou... O pessoal disse que conseguiu um vídeo que você gravou, do Adrian comprando drogas

— Eu estava com medo... O vídeo era uma garantia, ele tinha arma e drogas... O Adrian disse que você era policial, o cara ficou louco

— É, imagino... – Steve se levantou – Vamos lá? O pessoal está esperando

— Papai... – Steve voltou a atenção para ele novamente – Eu queria ir ver os pais do Adrian

— Porque?

— Quero me desculpar com eles... Adrian estava com problemas e eu sabia, eu tentei ajudá-lo, ele me disse que estava parando mas... Eu não sei, eu não acreditei, e eu também não falei com eles para buscar ajuda com um especialista e...

— Não termina. Não é verdade! – Steve o interrompeu – Eles sabiam, Freddie... Eles sabiam de tudo e não o ajudaram, não tem nada a ver com você

— Como você sabe?

— A mãe do Adrian conversou comigo no hospital – Steve fez uma pausa – Você é um ótimo menino, filho, você com certeza é um dos melhores que eu já conheci e eu tenho muito orgulho de você

— Eu te amo, pai – O menino abraçou Steve, que retribuiu o abraço

— Eu também te amo – Steve passou as mãos nos cabelos do filho

— Será que o pessoal ainda está lá embaixo? – Freddie perguntou pra Steve, que estava com um braço ao redor do pescoço do filho

— O que acha de irmos lá ver?

— Tudo bem – Então os dois finalmente desceram e Charlie os aguardava no sofá da sala de estar

— Você está bem? – O garoto loiro perguntou preocupado

— Eu acho... O pessoal ainda está aí?

— Estão, lá fora tá horrível, tá parecendo um velório, vamos pra lá – Charlie disse se aproximando

— Tudo bem, vamos – Então eles foram pra fora

— Olha lá, ele voltou – Grace disse sorrindo e andando em direção a Freddie – Você nos preocupou, o que houve? Já está melhor?

— Sim, eu já estou bem – Ele sorriu – Cadê a Holly?

— Holly está com o Danno, pode ir lá vê-la – O menino ia saindo quando Grace o abordou – Antes, você com certeza está esquecendo algo – Freddie a abraçou e andou em direção a Danny e Holly, seguido pro Charlie

— Hey, bebê – Freddie disse tocando o rosto da menininha

— Já está melhor, amigão? – Danny perguntou e, Lou e Tani estavam ali do lado, o olhou esperando por uma resposta

— Sim, já estou bem – Freddie sorriu

— Claro que ele está bem, é um McGarrett, nada para eles – Lou comentou

— Não sei se isso é bom ou ruim – Tani disse

—– Posso pega-la? – Freddie perguntou a Danny

— Claro, vá em frente, mas se sente aqui – Danny indicou e o menino fez isso

— Cuidado, viu? – Charlie disse ao amigo

— É claro que eu sei que tem que tomar cuidado, a Holly é apenas um bebê frágil – Freddie a olhou – Eu amo tanto ela, eu queria que a Grace, o Nahele e a Holly morassem aqui

— Eu tenho que concordar com isso – Danny disse

— Só que o Nahele tem que ficar na Carolina do Norte... Eu preferia que ele ficasse na base de Pearl Harbor, assim ninguém iria embora – Freddie disse

— E eu queria que a tia Kono e o tio Chin voltassem a morar aqui

— O papai disse que era bom quando eles moravam aqui – Freddie falou – Se eles morassem aqui, aí a Melissa, o Tomás e o Aaron morariam aqui

— Seria legal ter todos juntos – Danny comentou ao lado dele

— É uma pena que tia Kono e o tio Chin tiveram que ir embora

— Bom, as crianças não podiam continuar a faltar aula, né? – Steve disse após se aproximar com Júnior

— Eu sei, mas seria bom ter eles aqui – Freddie falou e em seguida olhou pra menina em seu colo – Não é, Holly? Você não iria quer me ver todos os dias?

— Ela já enjoou de sua cara, nesses dias, imagina pra sempre – Charlie disse rindo

A manhã passou rápido com o churrasco de comemoração durante o almoço, à tarde, Steve seguiu para o QG para conseguir mais informações sobre o ataque e o que queriam, mas estava difícil fazer com que descobrissem quem havia contratado os atiradores pela Deep Web, fazendo com que a tarde fosse inútil e cheia de pistas que não levavam a lugar nenhum, Steve chegou em casa e viu Freddie sentado no sofá

— Porque os policiais estão aqui? – Ele perguntou assim que Steve entrou

— Boa noite pra você também – Steve disse retirando as botas e dando um beijo no topo da cabeça do filho

— É sério, papai... O que está acontecendo? Ontem, o tio Júnior ficou comigo no hospital, hoje, você deixa policiais aqui... E pelo visto, vão passar a noite. Isso é pra mim não fugir? Você não confia em mim mesmo?

— Não é isso, Freddie

— Então é o que? Eu estou em perigo? – Freddie zombou, mas Steve ficou em silêncio – Eu estou em perigo? – O menino disse arregalando os olhos

— Filho...

— O que eles querem? Eu fiz o que? – O menino levantou do sofá desesperado

— Eu não sei, mas eu vou descobrir e eu vou precisar que você fique calmo, os policiais estão aí, eu estou aqui e não vou deixar nada acontecer com você – Steve falou o segurando – Fique calmo, ok? Você vai ficar bem, eu garanto

— De verdade?

— Sim, de verdade – Steve falou o tranquilizando.

Depois de um tempo, Freddie já estava na cama, assim como Steve.

— Papai – Freddie disse na porta e Steve imediatamente acordou. Steve já considerava que tinha um sono leve e qualquer coisa o acordava, talvez pelo seu treinamento. Mas depois que ele teve um filho, até mesmo uma tábua rangendo o acordava, e agora, em que Freddie pode estar correndo perigo, o barulho do vento o acordava

— Está tudo bem, garoto? – Steve disse se sentando na cama rapidamente

— Eu posso dormir aqui?

— Sim, tudo bem – Steve observou o menino se aproximando

— Não consigo dormir

— Você está sentindo algo? Podemos ir ao hospital ou... – Freddie interrompeu

— Não, não é isso... Eu só... Eu estou com medo... Sei que têm policiais lá fora, mas... Mas eu estou com medo

— Hey, senta aqui, amigo – Steve apontou pro lado e o filho se sentou ali

— Você acha que alguém quer que eu morra?

— Não sei, mas se quiser, não vai conseguir – Steve disse trazendo o filho para mais perto – Eu vou fazer qualquer coisa pra te manter seguro

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!

— Mas porque eles estão querendo me pegar?

— Nós estamos trabalhando nisso, filho

— Mas você acha que é o que? Eu irritei alguém?

— Você não fez nada, garoto, eu te prometo – Steve fez uma pausa – Agora, você precisa dormir, já está tarde – Steve falou e Freddie deitou do outro lado da cama e Steve se deitou novamente

— Boa noite, pai

— Boa noite, filho – Steve disse

H50~H50~H50~H50~H50~H50~H50

— Papai... – O menino disse ao atender o telefone. Freddie havia recuperado o celular com Steve, ele concordou que em uma emergência, Freddie deveria estar com o celular

— Não é o papai, Freddie – O homem disse do outro lado da linha – Mas posso deixá-lo falar com você

— Cadê o meu pai? O que você fez? Quem é você?

— Não importa quem sou, apenas que, se eu não tiver o que eu quero, seu pai morre

— O que você quer?

— O número. O número de sua mãe...

— Minha mãe? Que número? – Ouve um ruído na ligação

— Ei meu amor, ei... – Steve disse após colocarem ele no telefone

— Papai, você tá bem? Eles te machucaram?

— Tá tudo bem, meu amor, tá tudo bem e vai dar tudo certo, ok?

— Papai, eles querem o número da minha mãe e eles disseram que se eu não falar, você morre

— Freddie, não importa o que aconteça, se você tiver o que eles querem, não dê, ok?

— PAPAI – O garoto gritou ao ouvir um baque e o telefone ficou mudo e ele rapidamente ligou para Danny, que já estava a caminho antes mesmo da ligação.

— DANNO!! – O menino gritou, em seguida correu e o abraçou – Um homem me ligou, ele está com o papai e ele quer matar ele e...

— Ei, respira – Danny disse colocando as mãos nos ombros do menino – O que aconteceu?

— Meu celular tocou e apareceu que era o meu pai, eu atendi e um cara que estava falando, ele disse que se eu não desse um número de minha mãe, papai ia morrer

— Você deu algo? Você sabe que número é esse?

— Não, não dei nada... O papai disse que não era pra falar nada e eu ouvi um barulho alto e o telefone desligou... Eu estou com medo, Danno

— Nós vamos resolver isso, ok? Seu pai vai voltar pra você, ele vai voltar para todos nós, ele sempre volta – Danny disse secando as lágrimas do menino – Vamos lá, você vem pra sede comigo – Eles então foram para o carro e a viagem até o QG foi silenciosa. Chegando lá, Freddie entrou no escritório de Steve e Danny reuniu o time ao redor da mesa inteligente

— Freddie disse que o cara pediu um número, um número da Catherine

— Catherine, Catherine? – Lou perguntou

— É, a Catherine!

— Mas isso não faz sentido, Catherine morreu há 10 anos...

— Como Junior disse, ela pode ter passado alguma informação pra ele – Danny explicou – Mas já são 10 anos, ele não deve lembrar disso

— Ainda temos a opção do brinquedo, se Steve não se desfez em vendas de garagem ou doções, podemos ter uma chance

— O Super SEAL – A voz de Freddie surgiu na conversa – 34.2894370 e 65.1337411