Deep End

Bayou


P.O.V. Kelly.

Acho que sou mais maluco do que ela. Estou me embrenhando num pântano nojento e cheio de crocodilos na companhia de uma vampira que sem mover um dedo, só Deus sabe como derrubou um vampiro com triplo do tamanho dela e fez os outros dois se acovardarem.

—Um sorriso para acabar com uma guerra. Então, agora você vê o rosto dela em todo o lugar que vai, ouve a voz dela nos seus sonhos e sente o fantasma do toque dela. Se sente responsável, culpado, talvez se soubesse mais, se tivesse lidado melhor com as coisas tudo seria diferente.

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—Você está bem?

—Sinto muito. Pensando alto.

Então, chegamos no acampamento. Haviam trailers estacionados, crianças, mulheres e homens. Mas, então... chegou um maluco de moto.

—Quem está no comando?

E imagine quem apareceu pra responder:

—Quem está perguntando?

—Eu tenho uma mensagem. Do Marcel.

Então, ele se explodiu e a Hope voou longe.

P.O.V. Hope.

Os meus ouvidos estão zumbindo, minha visão tá meio embaçada.

—Hope, você tá bem?

Me levantei meio zonza ainda. E eles me ajudaram.

—Você está bem?

—Estou bem. Meu Deus!

O povo tinha se machucado mundo. Eram umas queimaduras horríveis.

—Wolfsbane. Deve ter estado no tanque de gasolina. Tia Jane, você é a mais veloz, leve ele e qualquer um que não consiga andar sozinho.

Minha tia olhou feio pra mim.

—Por favor. Eles são o seu povo também. E eu estou bem, tia Jane. Sério.

Depois de ajudar muitos lobisomens a escapar de um bombardeiro suicida, eu me sentei e respirei fundo.

—Você está mesmo bem?

—O que você acha? O está fazendo aqui?

—Eu vim por você. Não entro no meio de um pântano e enfio os meus pés no lodo por qualquer um.

Sorri.

—Eu fiz o que achei que fosse melhor, para te dar uma vida melhor, para te manter seguro.

—Você não toma decisões por mim. Nem você e nem ninguém.

—Entendi.

Então, eu vi. Eu a vi. E eu fiquei paralisada em total e completo choque.

—Hope?

—Mãe?