Quatervois

Capítulo II


Sarah. Seu nome soa como a mais bela das melodias. Sibila perto dos dentes, e depois estala como um chicote no meio da boca.

Honestamente, eu não lembro dos detalhes de como eu a conheci. Só sei que foi num bar. Um bar apertado e entupido de neon, cigarro e álcool. E a beleza, que ela exalava com tanta naturalidade que encantaria qualquer um. Os cabelos cor de mel em contraste com os olhos muito-azuis.

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Na época em que eu a conheci, aos dezenove anos, eu ainda fumava. Em parte porque a nicotina inibe meus poderes, em parte porque eu achava algo legal e estiloso. Talvez fosse, na época.

Em menos de um ano, a gente já namorava. E seria idiota da minha parte tentar descrevê-la com mais detalhes. Ou descrever o período bom da minha vida, que foi com ela. Pode ser que seja egoísmo meu, mas eu prefiro guardar as minúcias da relação para mim. É uma tentativa desesperada de mantê-la presa, mesmo que seja só em minha memória. Sarah. A única pessoa que já amei.