Derrubando o pedinte no asfalto, o cheiro do sangue o fez cambalear. A rua vazia se torna um cenário para súplicas de misericórdia. Não tinha nada que se pudesse roubar; tinha uma família que não sabia de seu paradeiro.

Não se aguentava de pé... possuía uma sede insaciável. Uma falta dolorosa de sangue. Lembrou-se do pálido homem em seu carro e a maneira como fê-lo sangrar e sentir aquele gosto férreo pela primeira vez.

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O que ainda lhe restava de humano pedia desculpas enquanto seus dentes se avantajavam como lâminas e se aproximavam do pescoço do sem-teto. Necessitava se pascer.