Vermelho e branco

O silêncio do apartamento foi interrompido por um ruído contumaz. Logo, uma cabine azul tomou forma, ocupando metade da pequena sala de estar.

Uma fresta foi aberta na porta, revelando o rosto e as sobrancelhas expressivas do Doutor.

— Clara?

Apenas o silêncio respondeu-o.

O Doutor sorriu de orelha a orelha, quase maníaco. Saiu da cabine com um saco em mãos.

— Na hora certa, querida — agradeceu a Tardis.

Ele olhou para o apartamento de Clara como se fosse um decorador profissional.

— Espero que ela goste de vermelho e branco.

Tirou um dos balões do saco e começou a enchê-lo com ar.