Parece que o armamento é parte da tecnologia do governo parisiense. – disse Rena Rouge – Eles desenvolveram caso mais pessoas com más intenções e na posse dos Miraculous aparecessem. Tipo o Hawk Moth. – Marinette e Adrien se entreolharam, entendiam a intenção deles, por mais que os prejudicasse de certa forma – Mas como vimos, elas acabaram sendo roubadas por uma organização criminosa que já foi apreendida. No entanto, a tecnologia está por toda Paris.

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— Nossa! – Ladybug exclamou – E aquela arma que vimos?

— Laser guiado pelo calor. – Carapace explicou. Tinha feito as pesquisas junto com a sua namorada – Feito especialmente para conter a Rena Rouge, embora tenha sido usado na Multimouse.

— Exatamente. Ele consegue diferenciar o que é uma ilusão e o que é real por conta do calor emitido pelo corpo humano.

— Ou seja, devemos esperar armas especiais para nos conter também? – Chat Noir indagou de braços cruzados, soltando um suspiro longo.

— É bem possível. – a namorada respondeu.

— Mas como eles conseguiram essas tecnologias? Os Miraculous não são, tipo assim, mágicos? – Queen Bee deu de ombros.

— São, mas ao contrário do que muitos pensam, a magia e a ciência não estão tão distantes. – o loiro explicou – Só que é claro, de algum jeito eles conseguiram informações bem específicas de como funcionam os nossos poderes.

— Ou apenas nos observaram muito. – disse Alya – Mas de qualquer maneira, precisamos tomar muito cuidado.

Marinette observava a noite da cidade de cima do prédio, enquanto escutava atentamente o que eles conversavam.

Honestamente, ao ouvir todas aquelas coisas, estava repensando seriamente a sua ideia de entregar definitivamente os Miraculous para os portadores. Embora ela e Adrien precisassem muito da ajuda deles, não sabia se valia a pena correr o risco de eles caírem nas mãos erradas outra vez.

— E o que fazemos quanto a isso? – os olhares se voltaram para Ladybug, que virou na direção dos heróis assim que sentiu que era o centro das atenções.

— Sinceramente eu não sei. Assim que entreguei os Miraculous para cada um de vocês, achei de cara que fosse uma boa ideia. Mas agora eu vejo que é um pouco perigoso.

— Onde quer chegar, my lady?

— Fico com medo que possa acontecer alguma coisa com eles.

— Você não precisa ter. – Rena Rouge colocou a mão sobre o seu ombro – Eu, Carapace e Queen Bee estamos treinando e ficando mais fortes a cada dia. Sem falar que temos Chat Noir e principalmente você nos liderando. – ela sorriu.

Rena Rouge tinha razão. E como líder da equipe, precisava mais do que nunca incentivá-los.

— Muito obrigada, Rena Rouge.

— Disponha.

— Agora escutem bem. Nossa principal missão é descobrir de onde essa tecnologia está vindo e principalmente, tomar muito cuidado. – Ladybug olhou para cada um dos heróis – Sabemos o que eles têm contra a Rena Rouge, mas não sabemos o que eles têm contra nós. Por favor, não hesitem em pedir ajuda. É muito importante que ninguém saia machucado, ok?

— Entendi.

— Tudo bem.

— Beleza.

— Vou passar a marcar algumas reuniões semanais, acho que é uma boa para discutirmos sobre os acontecimentos. Agora, podem ir. Tenham uma boa noite. – sorriu e logo os heróis se despediram e foram embora, deixando apenas Marinette e Adrien ali. – Eu estive pensando... – começou, chamando a atenção do namorado. – Se com esse negócios de armas tecnológicas, não seria uma boa que a equipe soubesse quem nós somos de verdade.

— Ou seja, que todos saibam as identidades? – ela assentiu.

— Não estamos mais lidando com Hawk Moth, apesar de ainda estarmos lidando com pessoas perigosas. O que eu quero dizer, é que seria mais prático. Ás vezes eles podem pedir ajuda, mas se não estivermos transformados, não vamos receber o pedido.

— Entendi o seu ponto.

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— É, eu definitivamente acharia melhor que ninguém soubesse. – suspirou e virou de frente para a paisagem, ficando de lado para o parceiro – Mas temos que encarar os fatos. E seria uma estratégia muito melhor se nos revelássemos. – Chat Noir se aproximou, a abraçando por trás.

— Você que sabe, Bugaboo. Eu vou apoiar qualquer decisão sua. – ela sorriu – Exceto se você tomar a decisão de terminar comigo. Aí eu não posso apoiar. – Marinette riu.

— Não se preocupe, isso nunca passou pela minha cabeça. – virou devagar de frente para ele e segurou o seu rosto com uma das mãos – Nem nunca vai passar. – Adrien sorriu e se aproximou, selando seus lábios nos dela.

— Bom saber disso.

— Achei que já soubesse.

— Uma confirmação nunca é demais. – a azulada balançou a cabeça em negação e beijou a bochecha dele, sem seguida, passou os braços ao redor da cintura de Adrien.

— Eu amo você

— Também amo você, my lady. – beijou o topo da cabeça dela.

E assim o casal ficou por mais alguns minutos, abraçados e curtindo a companhia um do outro em um silêncio reconfortante. Até precisarem ir para suas respectivas casas, teriam muito o que fazer no dia seguinte.

***

Chloé colocou a cabeça para fora do gabinete do pai, checando se não tinha ninguém vindo. Em seguida, adentrou o cômodo de vez e fechou a enorme porta com cuidado.

A loira foi até a mesa do prefeito, sentou na cadeira e começou a revirar os papéis que estavam ali por cima.

Depois da reunião com Ladybug e os demais heróis, o fato das armas tecnológicas serem do governo parisiense, fez Chloé se perguntar se o seu pai não sabia de nada ou até se tinha alguma coisa a ver com isso. Por mais que duvidasse da segunda opção, não custava checar.

Ao não encontrar nada dos papéis de cima da mesa, começou a procurar nas gavetas. Até que achou algo que, não dizia muita coisa, mas era um tanto quanto interessante.

Precisava contatar Ladybug e mostrar o que tinha descoberto.

***

— Sinceramente, Tikki, é uma droga termos mais um problema pra resolver! – exclamou frustrada, enquanto se arrumava para ir à escola. Por incrível que pareça, tinha acordado antes mesmo de Adrien chegar para busca-la.

— Eu entendo, Marinette. Mas você tem que ir com calma e não pode se estressar muito.

— Sim, eu sei. – suspirou – Só espero que a gente consiga resolver isso logo.

— Vocês vão sim. – sorriram uma para outra. Marinette era muito grata por ter Tikki em sua vida. A kwami sempre deixava tudo melhor.

— Espero que o Mestre Fu volte logo. E de preferência com uma solução.

— Bom dia, Mari... Nette. – Adrien se surpreendeu ao ver a namorada acordada e pronta para ir à escola – Espera. Eu ainda estou dormindo? Isso é um sonho, ou uma pegadinha?

— Muito engraçado! – ironizou, indo até o namorado e depositando um beijo em seus lábios. – Bom dia, gatinho.

— Qual foi o milagre que fez você acordar cedo? – ela deu de ombros – De qualquer maneira, temos tempo de tomar café, se você quiser.

— Está dizendo isso porque quer os croissants do meu pai ou...

— Ei! Eu não sou interesseiro! – cruzou os braços – Mas eu não negaria os croissants do seu pai. – o casal riu.

— Então vamos.

Adrien parecia mais animado naquele dia, mesmo que estivesse mais cansado por estar retomando seus compromissos de antes.

O garoto não via a hora de trazer a sua mãe de volta, mas tinha se conformado que precisavam ir com calma. Emilie Agreste não gostaria que seu filho sacrificasse tudo para trazê-la, assim como seu marido quase o fez, e Adrien sabia disso.

Além do mais, confiava em Marinette e se ela disse que o ajudaria, sabia que era verdade. Era só uma questão de tempo.

— Eu estive pensando ontem à noite, antes de dormir... Na verdade, depois de uma conversa com a Tikki e a gente têm focado muito numa solução pra sua mãe. – Marinette começou, enquanto comiam. Aproveitando que seus pais já tinham ido pra padaria e só estavam os dois na cozinha – Só que seria interessante se a gente soubesse o que houve para ela ficar assim.

— O Miraculous danificado.

— Sim, mas o que danificou?

— Ah, entendi. – assentiu concordando – Eu posso tentar perguntar para Nathalie, já que você sabe que não é uma boa perguntar para o meu pai.

— Exato. Porque eu até fiz uma pesquisa e não tem quase nada nos livros sobre Miraculous danificados. – Adrien sorriu, ao saber que ela realmente fez o que disse que faria. Não que tivesse dúvidas. – Já que é bem raro, acontecer.

— Mas o que poderia ter danificado ele? Miraculous são indestrutíveis!

— Então, exatamente. Só que na verdade, nós dois sabemos que tem uma coisa que pode destruí-los. – fez uma pausa para que o loiro assimilasse. – Um...

— Cataclysm.