Oneshots Criminal Minds Parte 3
Perder Alguém Que Você Ama.
Era de manhã quando a mãe de Derek ligou para a casa dele e de Penelope. Algo naquela hora, não era um bom sinal.
— Derek, desculpe te incomodar. – A voz chorosa de Fran foi ouvida. – Mas aconteceu uma coisa.
— Mãe, você está me assustando. – Derek se levantou e clicou no abajur.
— É a sua vó. – Fran começou a chorar de novo. – Ela faleceu hoje.
— Não. – Derek começou a chorar e Penelope pegou o telefone.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!— Fran, é Penelope. – Ela já ouvira o suficiente. – Não se preocupe, estaremos aí.
— Obrigado, Penelope. – Fran respondeu.
Penelope desligou o celular e abraçou Derek tão forte quando podia. Ela olhou para o marido e colocou a mão em sua barriga de bebê crescente.
— Derek, eu vou falar com Hotch, conseguir uma semana de folga e nós vamos para Chicago. – Penelope sorriu. – Eu vou ajudar sua mãe a resolver qualquer pendencia por lá e vamos pegar umas belas rosas vermelhas.
Derek olhou nos olhos de Penelope e a beijou. Ele fez as malas enquanto Penelope falava ao celular. Ele admirou a forma como a esposa lidava com tudo o que precisava fazer.
As malas de ambos estavam prontas, as passagens compradas e Penelope havia comprado buques de rosas vermelhas tanto para ela quanto Derek para quando chegarem lá.
A viagem passou em um borrão para Derek. Ele só lembrava de Penelope garantindo a ele que tudo ficaria muito bem.
Ele contou histórias sobre a avó. Penelope sabia o quanto Derek queria visitar sua avó antes que ela falecesse, mas com o trabalho era muito difícil.
Chegando no aeroporto, a van da floricultura esperava por eles. Penelope havia feito alguns trabalhos para eles no passado e ela tinha crédito para flores.
Fran esperava a chegada de Derek e Penelope. Ela estava na frente da sala mortuária, com lágrimas escorrendo.
— Mãe, venha se sentar um pouco. – Sarah pegou a mão da mãe e a levou para a sala intima. – Você vai comer alguma coisa agora?
— Eu não sinto vontade. – Fran abraçou a filha. – Como eu vou viver sem minha mãe?
— Eu sinto a mesma coisa, mamãe. – Sarah deu um beijo na testa da mãe. – Mas com o tempo, vamos arrumar tudo.
— Você acha depois a aliança da sua avó e do seu vô? – Fran pediu. – Eu as quero guardar e ver se Derek e Pen vão usar.
— Eu encontro sim. – Sarah sorriu.
Derek e Penelope entraram na capela onde sua avó, Margareth estava sendo velada. Ele abraçou Penelope quando a tristeza tomava conta dele. Era obvio que o agente sempre forte estava sofrendo.
— Vai ficar tudo bem. – Penelope encorajou Derek a ir até o caixão. – Oi querida.
— Penelope, você está aqui. – Sarah a abraçou. – Mamãe está na sala intima.
— Coloque isso ao lado de sua avó. – Penelope deu o buque. – Eu vou dar uma volta até Fran.
Desire sorriu para Penelope e a abraçou. Ela sorriu para a cunhada e entrou onde Fran estava sentada olhando pela janela.
— Fran. – Penelope viu a mudança em sua sogra. – Venha aqui.
Ela se levantou e foi até Penelope. Dando um caloroso abraço, Fran sentiu todo o carinho que a mulher mais nova tinha para dar.
— Eu sinto pela sua perda. – Penelope apertou um abraço amigo em Fran. – Tudo vai ficar bem e eu estou aqui por você.
— Obrigada querida. – Fran abraçou a sua nora. – Soube que há novidades vindo.
— Sim, eu realmente queria que Margareth conhece a bisneta dela. – Penelope ajudou Fran a se levantar. – Eu estou dizendo a você antes de contar a Derek que é uma menina.
— Eu manterei meus lábios selados. – Fran sorriu.
Derek tocou a mão de sua avó e a abençoou. Era uma despedida definitiva a partir de agora e ele ainda não estava pronto.
— Mãe. – Derek a abraçou e chorou em seus braços. – Eu estou tão chateado.
— Eu sei, querido. – Fran abraçou o filho e eles se sentaram ao lado de Sarah e Desire.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no +Fiction e em seu antecessor, o Nyah, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Derek abraçou Penelope e sentiu que a dor diminuía quando sua menina estava perto. Ele esperava que fosse uma garotinha porque queria muito que Penelope lhe deixasse dar o nome de sua avó.
— Se for uma menina. – Penelope disse, colocando as mãos de Derek em seu ventre. – Eu quero chamar ela de Margareth.
— Você é incrível, Baby Girl. – Derek a beijou. – Eu te amo por isso.
Eles rezaram duas vezes o terço e fizeram uma oração. A tarde foi passando. Derek trazia lanches para Penelope durante a tarde, nunca a deixando ficar sem comida.
Chegando a hora de fechar o caixão, Derek levou Penelope para fora. Ele sabia que Penelope teria problemas em ver. Ela se lembrara de quando perdeu seus pais e sentiu seu coração despencar.
Derek a levou para a igreja e voltou, carregando o caixão de sua avó. Ele fazia questão. Sentado ao lado de sua mãe e irmãs e com Penelope em segurança, a missa começou. Ele havia escrito um pequeno discurso para lembrar de sua avó.
— Meu nome é Derek Morgan. – Ele disse, confiante. – Minha avó, Margareth, era uma mulher forte e que sentia prazer em viver. Quando estava prestes a me casar com Penelope, ela disse algo que eu pretendo cultivar. Nunca traia quem você ama. Ela é a pessoa que você precisara ser a melhor amiga. Eu te amo, vó. Para sempre.
Hotch, Rossi, Emily, JJ e Reid estavam presentes à cerimônia. Penelope apertou a mão de seu marido quando ele desceu do altar.
No final da missa, Fran começou a chorar e Penelope a consolou enquanto iam até o cemitério. Havia dor, havia choro entre todos os parentes. Derek mais uma vez carregou o caixão de sua avó.
Penelope recebeu as flores de Hotch para colocar no tumulo. Chegando no portão, eles entraram. O tumulo pronto para a última despedida estava pronto.
— Pai nosso que estais no céu. – Todos começaram a rezar. – Santificado seja o vosso nome, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Derek estava abraçado a Penelope. Ele sempre sabia que poderia contar com a esposa.
Ele colocou rosas sobre o caixão de sua vó e Fran fez o mesmo. Penelope puxou uma rosa de seu buque e colocou uma também. Lentamente o caixão foi colocado dentro do tumulo e Derek jogou um pouco de terra, assim como Fran.
Quando a terra foi colocada completamente, Penelope colocou o buque sobre o que agora era o lugar de repouso da vó de seu marido.
Haveria uma reunião na casa Morgan para os mais próximos e a equipe toda estava por lá, ouvindo histórias. Puxando Derek para o lado, Penelope lhe entregou uma caixa.
— Eu queria fazer algo melhor, mas você precisa disso hoje. – Ela o viu abrir e sorrir. – Eu quero que ela se chama Margareth.
— Eu te amo. – Derek a pegou e a girou devagar.
— O que está acontecendo? – JJ veio rapidamente.
— Sim, você está bem, Derek? – Emily veio em seguida.
— Melhor impossível. – Derek as levou para sala. – Pessoal, eu não quero esperar, mas Pen está esperando uma menina.
— Isso é maravilhoso. – Hotch a abraçou e depois abraçou Derek. – Parabéns.
— Eu vou ter uma afilhada? – Reid perguntou.
— Com certeza, Spence. – Penelope respondeu. – Rossi, eu não tenho mais meus pais vivos. Eu gostaria de saber se Margareth poderia ser sua neta.
— Eu adoraria, Kitten. – Rossi a abraçou feliz.
— Margareth? – Fran estava chorando. – Você pôs o nome da minha mãe na sua filha?
— Sim. – Pen sorriu, um pouco corada.
— Obrigado. – Fran abraçou a nora. – Agora, quem aceita bolo?
— Eu! – Todos gritaram felizes.
Dizem que todo fim é um novo começo. Poderia ser tumultuado, mas seria maravilhoso no final.
Fale com o autor