Oneshots Criminal Minds Parte 3

Corações Quebrados e Reparados.


— Garcia, pode me dar… - Luke parou no meio de seu pedido. - Ei, está tudo bem?

Penelope olhou para Luke, sem ter como contar o que realmente acontecia com ela. Faziam duas semanas desde que ela foi sequestrada com Reid e desde aquele dia ela tentou de tudo para esquecer.

— Eu estou bem sim. - Ela virou sua cadeira, em uma imitação do dia em que ela chorava por Reid preso. - O que precisa?

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Luke girou a cadeira, se ajoelhando a sua frente. Com as mãos em seu rosto, Luke a forçou a olhar para ele.

— Eu preciso que você olhe para mim. - Ele falou em uma voz doce. - O que está errado?

— Estou com medo. - Pen admitiu. - Medo do que pode acontecer. Medo de dormir à noite. Medo de ficar sozinha.

— Por que não veio nos procurar? - Luke olhou para ela. - Por que não veio me procurar? Lembra depois do caso em Vermont, quando eu te dei o gatinho?

Ela assentiu, ainda não conseguindo olhar para ele.

— Eu disse a você. - Luke sorriu docemente para ela. - Eu quero ser a pessoa que você vem quando está chorando.

— Não consigo dormir, Luke. - Pen falou, sua voz quebrando mais a cada segundo. - Sempre que eu fecho meus olhos eu vejo Meadows com a arma. No sonho sou eu com uma faca na garganta. E vocês chegam tarde.

Luke precisou de um segundo antes de falar de novo. Esse era um dos sonhos dele também.

— Venha comigo. - Luke deixou as pastas de arquivos na mesa de Penelope e a levou com ele pela porta.

— Que diabos, Luke? - Penelope falou quando Luke a puxou para fora. - Eu tenho que voltar ao trabalho.

— Não. - Luke pegou sua mochila. - Você precisa dormir. E é o que estou fazendo. Vou levar você comigo para casa e vou te colocar na cama.

Luke sorriu e Penelope olhou para Emily, vendo a chefe da unidade sorrindo.

Eles entraram no elevador juntos e quando as portas se fecharam, Luke encostou Penelope na parede de metal e a beijou.

Isso se tornaria um dia feliz logo.

Quando Luke se afastou de Penelope ainda no elevador, a jovem técnica estava sem acreditar no que sentiu. Uma onda elétrica passou por seu corpo e ela suspirou.

— Tem muito mais de onde isso veio. - Luke afastou uma mecha de cabelo e beijou o pescoço dela. - Eu sei que está confusa, mas eu vou explicar.

Explicar? Não. Ela queria que Luke a beijasse. Explicações detalhadas sobre esse beijo seriam a última coisa em sua mente.

— Você precisa fechar essa boca, Penelope. - Luke olhou para ela com desejo. - Eu tenho uma fantasia com isso e eu preciso respeitar nosso espaço de trabalho.

Menos de dez minutos atrás, ela estava chorando de medo e agora, ela estava toda boba com o recente beijo.

Ela ficou com medo que fosse coisa do momento. Luke olhou para ela e viu a batalha interna dela.

As portas se abriram e Luke ajudou Penelope a sair do elevador.

— Venha comigo. - Luke pegou a mão de Penelope. - No meu carro.

Penelope suspirou. Ela entrou no carro e a viagem toda foi silenciosa. Ela estava pensando, pesando os prós e os contras de ficar com Luke.

Ela teve mais para ganhar do que perder e suspirou de novo. Houve dias em que ela sonhou em beijar Luke, mas ele tinha Lisa com ele.

— O que houve com Lisa? - Penelope perguntou. - Eu achei que você e ela, sabe, estavam juntos.

— Eu terminei com ela. - Luke foi direto. - Ela falou coisas que não deveria. Sobre a equipe e sobre você.

— Por que você se importaria se ela disse coisas ruins sobre mim? - Penelope suspirou. - Muitas pessoas já disseram.

— Simplesmente porque eu te amo. - Luke suspirou e olhou para ela.

Parando o carro, ele olhou para ela ainda mais nos olhos.

— Eu te amo, Penelope. - Luke a puxou gentilmente para seus braços. - Essa é a noite em que dizemos eu te amo.

— Eu te amo também, Luke. - Penelope sentiu os lábios dele outra vez e ela realmente poderia se acostumar com isso.

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Penelope mal podia acreditar que ela e Luke finalmente admitiram um para o outro o que sentiam.

Se o sequestro foi a razão para isso acontecer, ela não estava grata, mas não iria reclamar. Luke confessou que estava apaixonado por ela e seu coração tentou lutar contra o sentimento, mas Luke veio ainda mais para ela.

Eles eventualmente chegaram em casa e Roxy veio recepcionar Penelope. A pequena cachorrinha era apaixonada por Penelope, quase do mesmo jeito que Luke era.

— Ei linda. - Penelope se ajoelhou e beijou sua cabeça. - Sentiu minha falta? Eu senti a sua.

Luke observava a interação de Roxy com Penelope e se lembrou de uma situação com Lisa onde a cachorrinha tentou um contato, mas a mulher quase bateu em Roxy.

— Por que eu fiquei com ela? - Luke murmurou alto.

— O que? - Penelope ficou com medo. - Luke, o que é isso?

— Por que eu fiquei com Lisa quando eu tinha você do meu lado? - Ele pegou Penelope com carinho e a curvou, a beijando em seguida. - Penelope, eu sei que estamos indo rápido demais, mas droga, eu preciso de você.

Penelope não respondeu. Em vez disso, ela colocou a bolsa na mesa e envolvendo seus braços ao redor do corpo de Luke e beijou os lábios dele, passando as mãos por debaixo de sua camisa enquanto ele fazia o mesmo com ela.

Sentir a pele lisa dela pela primeira vez sem a barreira de Luke fez seu pênis ganhar ainda mais vida. Ele gentilmente a retirou de seu vestido, observando o jeito que ela mordia seu lábio.

Ele teve que impedir seus joelhos de dobrar quando a viu apenas de sutiã e calcinha. Por que ele demorou tanto para isso?

Envolvendo as pernas de Pen em sua cintura, ele a levou para o quarto e a deitou sobre seus lençóis. Todo segundo pedindo a Deus que esse momento ficasse gravado em sua memória.

Penelope tirou a camisa de Luke removendo os lábios dele e os reconectando mais rápido do que o possível. Ele era bem feito e ela ficou ansiosa. Ela havia aceitado há algum tempo que não seria magra e estava tudo bem.

— Deus, Penelope. - Luke disse quando removeu seu sutiã. - Você é uma deusa. Me deixe te adorar.

— Por favor, Luke. - Penelope sentiu que poderia explodir com um único toque. - Eu preciso disso.

E ele fez.

Chupando seus mamilos, Luke a sentiu arquear contra ele. Ela era uma deusa na cama e ele a queria para ser sua esposa.

Retirando a calcinha dela, Luke sentiu seu pênis lutar contra sua cueca e a retirou, tocando seu membro.

Ele começou a acariciar Penelope e a sentiu quase pronta. Colocando seu polegar sobre seu clitóris, ela explodiu gloriosa e Luke suspirou profundamente.

A beijando, Luke subiu sobre ela e a penetrou devagar e com carinho.

Penelope choramingou de desejo ardente e sentiu que ele a puxava para cima ainda intimamente ligado a ela.

— Oh Luke. – Penelope começou a gemer. – Por favor, mais.

— Temos toda a hora do mundo. – Luke foi devagar. – Acha que está pronta? Goza para mim, Penelope. Goza.

Penelope sentiu uma necessidade e gozou como nunca no pau de Luke. Ele veio logo em seguida dentro dela. Caindo para o lado, Luke sentiu-se no céu pela primeira vez.

Penelope estava completamente nua ao seu lado, quase dormindo e ele não sabia se havia visto algo mais sensual.

— Por que não dorme um pouco? – Ele beijou seus ombros. – Eu vou fazer algo para você comer.

— Não, é muito clichê. – Penelope gemeu, quase adormecida. – Dormir depois de um bom sexo. Mas parece tão bom.

— Clichê, talvez seja. – Luke a beijou nos lábios. – Mas eu preciso que você relaxe. Eu não tenho intenção nenhuma de deixar você ir. E hoje é sexta feira. Você fica comigo esse final de semana?

— Só se Roxy entrar no pacote. – Ela sentiu que a cachorrinha subia na cama. – Ela é como nossa filha antes mesmo de termos uma filha.

— Está feito. – Luke a beijou de novo. – Namorada.

Penelope sentiu as borboletas voarem.

— Eu te amo. – Penelope viu Luke se virar. – Namorado.

Ele voltou e a beijou outra vez. Eles mal tinham falado sobre amor e agora, trocavam juras de amor.

— Eu também te amo, Penelope. – Luke a sentiu se aconchegar ainda mais. – Minha namorada.

Aquele final de semana foi o primeiro de muitos. Eles ficaram noivos em menos de seis meses e se casaram em menos de quatro. Tudo isso porque Penelope acabou grávida de uma garotinha a quem ela deu o nome de Carolyn.

Reid se tornou o padrinho da menina, a ensinando tudo sobre o mundo genial. Emily e JJ eram as madrinhas e Simmons ajudava a cuidar dela quando Luke e Pen precisaram ir para a maternidade dar à luz a Elizabeth e Arthur, seus filhos gêmeos.

Rossi ficou sendo o avô e ele não estava mais feliz que os pais apenas. Tara era madrinha de Elizabeth e Derek foi o padrinho de Arthur.

Hotch havia se casado com Emily no final das contas e JJ continuou com Will e teve uma filha com ele. Reid havia encontrado o amor nos braços de Abby Sciuto, a antiga perita forense do NCIS.

Até mesmo Lewis encontrou alguém.

No final, todos estavam felizes e bem casados. Ainda lutando com os monstros que assombravam a equipe, mas juntos eles foram felizes.