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When you’re here with me - Parte 7


Quando chegou na casa de Nayara Manuella se instalou no quarto de hospedes que tinha uma cama de casal e Gabriel já dormia estava mais cansado do que ela e ela suspirou deitando – se lentamente ao lado.

Gabriel acordou e abraçou Manuella fortemente e ela o encarou e sorriu abertamente e ambos dormiram.

—- Vamos embora – respondeu Gabriel na manhã seguinte quando Nayara e Felipe colocavam as malas no carro respirei fundo e troquei de roupa caminhando rapidamente para fora do quarto e me despedi deles.

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Gabriel ficou em silencio enquanto dirigia o carro para sua casa agora vazia, o vento soprava em nossos rostos através do capo abaixado era quente já que a chuva havia dado um tempo, as nuvens ainda cobriam o céu, mas era de um cinza tão claro que não parecia que duraria muito naquela manhã de sexta – feira.

Naquela manhã o condomínio parecia um lugar tranquilo e feliz até as casas brancas e amarelas que tinham ali pareciam ter mais vida do que de costume as nuvens começavam a se afastar e eu sorri feliz.

Gabriel se sentou ao meu lado na frente da sua casa e observamos aquela manhã e sorrimos um para o outro.

—- Temos que ter responsabilidade, tudo na ordem certa, na verdade estamos fazendo isso sem estar casados, mas o mundo é moderno então precisamos ter responsabilidades e nos proteger, entende?

—- Entendo você completamente e concordo, mas se mudar de ideia é só me dizer – respondeu Gabriel.

A chuva começou a cair das poucas nuvens que tinham no céu e algumas delas faziam pequenos baques ao bater no asfalto na garagem da casa de Gabriel sorrimos e entramos em sua casa rindo do tempo maluco.

Quando entrei Marlene à empregada de confiança da família de Gabriel arrumou a cama no quarto de hospedes e eu peguei minha bolsa e percebi que deixei meu pijama na casa de Nayara e estava com a camisola de quando eu tinha 12 anos e estava um pouco curto respirei fundo ignorando as pernas a mostra

A chuva aumentou e começou a trovejar e eu fiquei acordava vendo o quarto se iluminar com a luz dos relâmpagos e comecei a ficar com sede, tentei ignorar a sensação, mas não aguente e me levantei.

A casa estava escura, mas eu conhecia o caminho até a cozinha e olhei todos os armários até encontrar um copo e abri a geladeira e peguei uma garrafa de vidro e enchi o copo e bebi a água rapidamente e logo depois o enchi novamente e quando coloquei a jarra na geladeira e levei o copo aos lábios senti mãos em minha cintura e derrubei o copo no chão por causa do susto Gabriel se afastou e riu alto da situação.

—- Pelo menos dessa vez o liquido não veio em mim – disse ele risonho o encarei de olhos arregalados.

—- Que susto! Olha o que você me fez fazer! – resmunguei saindo do meio da água e cacos de vidro.

Gabriel me ajudou com a bagunça de cacos de vidro e água no chão e depois que terminamos suspirei.

—- Dorme comigo? – perguntou Gabriel depois que ficamos um bom tempo em silencio na cozinha escura.

—- Sim, mas quero te pedir uma coisa – respondi o encarando já estava acostumada com a penumbra.

—- Claro meu amor – respondeu Gabriel afagando meu rosto e inclinei em direção a sua mão – O que quiser.

-- Hoje não – respondi e ele assentiu e caminhamos juntos até seu quarto onde ele me deitou em sua cama que apesar de ser de solteiro, era maior que o normal para uma cama de solteiro sorri com isso.