Dragon Ball Assemble

Capítulo 37 - Os Poderosos Ultra Saiyajins! A Queda de Uma Civilização Ocorre!


O fogo ardia, enquanto os dois Ultra Saiyajins se deliciavam com o javali anormalmente grande, agora assado. Sun Wukong pega uma das pernas e começa a rasgar a carne com os dentes com toda a veemência:

—-- Hmm... Isso realmente está um delícia! - ele termina de roer o restante do osso o joga ao fogo - Não acha estranho? Um planeta onde há vida selvagem não ter um tipo de civilização a essa altura do tempo?

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—-- Pff... - Zaikon aponta seu dedo para a fogueira prestes a acabar e a acende ao criar uma faísca com seu Ki - Nem todas as raças são como a nossa, Wukong! Nossa raça é avançada demais para esse mundo de merda...

Eis que uma vibração diferente é sentida. Correntes de energia dourada fulguram dentre os troncos das árvores e se envolvem nos corpo de Sun Wukong e Zaikon. Guerreiros de estatura média, de pelagem preta e olhos felinos saltam de trás das árvores sob posse de arcos e flechas cibernéticos, liderados por um guerreiro alto e de armadura dourada:

—-- Parece que temos um grave caso de invasão ao Planeta Kinmekki... - o líder dos guerreiros murmura, de voz grave e calma - Vamos levá-los as Prisões Douradas!

—-- Hahaha!! Até parece que umas correntes de merda como essas vão nos segurar! - Zaikon estoura uma das correntes, mas ao piscar, se vê no interior de um tipo de jaula, junto de Wukong - Mas o que diabos foi isso?

—-- Isso, meu caro rapaz... - um dos seres de pele preta e olhos felinos, diz - É conhecido como tecnologia avançada! Aquelas correntes os teletransportaram diretamente para o interior das Prisões Douradas, nos porões do palácio do Grande Rei dos Junkinseijins, Sanakht!

—-- E aí ficarão até seu julgamento... - o guerreiro de armadura dourada ressurge, agora retirando seu capacete - Se julgam superiores as outras raças sem nem ao menos conhecê-las, não é, Saiyajins? - ele se parecia com uma pantera negra humanoide, de grande dentes afiados e uma cicatriz que percorria seu rosto - Quem sairá vencedor... os felinos ou os símios?

—-- Não se preocupem... iremos fazer o que for preciso para entrarmos em um acordo e adquirirmos novamente nossa liberdade! - Sun Wukong sorri - Pensávamos que esse planeta estava desabitado...

"O que diabos esse idiota está fazendo?" - Zaikon, de cabelos brancos e mechas pretas, com seu olhar de pura maldade, olha para Wukong e depois para o grande felino - "Parece que estou entendendo... quem diria que ele seria tão inteligente assim..."

—-- Nada disso importa agora! - o Junkinseijin de armadura dourada responde - Dentro de alguns minutos vocês serão julgados e penalizados... e a propósito, meu nome é Pensa. O homem que irá executá-los em breve... - o carrasco e o sábio se dirigem para fora da prisão, os deixando a sós

—-- Ei, Wukong... você sabe que podemos escapar dessa maldita prisão em segundos, não é mesmo? - Zaikon indaga, indignado - Se pretende roubar os habitantes desse planeta, anda logo, pois não nos resta tanto tempo...

—-- Na verdade eu só queria tomar um bom banho! Eu creio que eles tenham fontes termais ou algo do tipo por aqui, não? - Wukong, de cabelos e olhos vermelhos, diz por trás de sua expressão selvagem - Hahaha... eu conheço essa expressão!

—-- Mas que objetivos de merda, hein? - Zaikon fica indignado - Que seja! Logo seremos julgados e então iremos explodir essa droga de planeta em milhões de pedaços!

—-- Não sem antes tomarmos um banho... - Wukong dá um leve sorriso, quando os guerreiros sob posse de arco e flecha vem para escoltá-los até a área de julgamento - Eee... por favor, poderiam não nos espetar com aquelas correntes novam... - as correntes douradas avançam e agora eles se viam presentes em cadeira de aço, de braços e pernas atadas - Outra vez! Vocês não são tão bonzinhos quanto parecem...

—-- É só isso? - Zaikon questiona, ao ver que não havia um tribunal ou algo do tipo, apenas um trono feito de ouro, onde Sanakht, o Rei dos Junkinseijins, se sentava - O que você quer, velhote?

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—-- Não ouse falar assim com Vossa Majestade, o Grande Rei Sanakht, seu macaco fedido! - Pensa dá um tabefe no rosto de Zaikon, o qual cospe sangue - Acho bom ficar quieto mesmo... - ele fita Zaikon nos olhos, o qual sorri malignamente sem se abalar

—-- O que farei com invasores como vocês? - Sanakht tinha uma voz rouca e um ar sábio, ladeado pelo seu sábio auxiliar - Pensa disse que vocês subestimaram nossa civilização. Que desacreditaram de nosso potencial revolucionário... - Sanakht abre os olhos, mostrando seus olhos felinos - Isso é imperdoável!

—-- Por que diabos vocês mantém estatuetas dos Deuses da Destruição nos cantos de sua morada? - Sun Wukong agora questiona - Todos sabem que os Deuses nos abandonaram e nos fazem de marionetes a um bom tempo... - Pensa vai em direção a Wukong, mas Sanakht levanta a mão, fazendo sinal para ele parar

—-- Isso é o que você acredita, apenas, caro Saiyajin... - o Rei murmura - Os deuses nunca nos abandonaram! Eles apenas voltaram para sua morada original. Eles são os que reinam acima dos céus... eles são nosso eternos guardiões. Devemos toda nossa vida a eles! Sem eles, jamais teríamos construído o que conhecemos hoje por... civilização!

—-- Não fique se gabando, velhote! Possuir tecnologia e ouro em demasia não os torna melhor do que ninguém! Seus feitos em batalha é que determinam se sua raça é realmente merecedora de prestígio! - Zaikon vocifera, olhando agora para o lado, nos olhos de Pensa - Nem pense em levantar um único dedo, seu miserável...

—-- Se realmente acredita no que diz, caro Saiyajin... creio que já sei a medida que irei tomar perante sua invasão! - Sanakht arregala os olhos - Levem-os para o coliseu! Soltaremos as Feras do Sol... num julgamento por batalha! - as correntes douradas fazem seu percurso, com ambos se vendo livres em meio ao coliseu, de arquibancadas lotadas - Surpresos? Os Junkinseijins dominam o tempo ao invés de serem dominados! Isso é o ápice de civilização... - Sanakht diz, do parapeito de seu local de prestígios as batalhas dos gladiadores - Libertem as Feras do Sol!

De quatro portos opostos, as feras se fazem presentes. O primeiro com aparência de um grande leão, o segundo um urso, o terceiro um lobo e o quarto um cervo. As quatro magníficas presenças se colocam sob o campo de batalha, para o alarde do povo Junkin. Sanakht dá o comando, assim libertando as criaturas das correntes:

—-- Que comecem os jogos! - Pensa diz, quando o gongo é soado

—-- Finalmente teremos um pouco de diversão... - Zaikon sorri - Creio que você tomará seu banho em breve, meu amigo, pois eu já não serei mais pego pelos truques baratos desses gatinhos mimados! - as criaturas avançam em direção aos dois Ultra Saiyajins - Creio que um porcento bastará...

—-- Pode apostar... creio que meu velho pai é quem gostaria de estar aqui agora... - Sun Wukong murmura, quando ambos envolvem seus punhos em energia - Me desculpe! Não é nada pessoal! - ele dilacera o leão com um único golpe, assim como Zaikon o faz com o cervo

—-- Não pode ser... - Pensa fica aflito - Se eles tem um poder tão grande como esse... por que ainda não foram embora? - o lobo e o urso tentam um novo ataque, mas os punhos dos Ultra Saiyajins os matam no primeiro golpe - Andem logo! - os arqueiros se colocam em frente ao Rei, quando Pensa comanda - Matem-os! Acabem com esses malditos macacos!

—-- Hahaha!! Está com medo, gatinha? - Zaikon passa a língua no sangue que havia ao redor de sua boca - Parece que nem mesmo com toda essa tecnologia e a benção dos deuses, seu povo consegue se defender! - Zaikon aponta suas mãos em direção ao parapeito, local esse do qual o Rei já havia sido retirado as pressas - Morra! - os canhões de energia destroem o local, o desfazendo em pedregulhos

—-- Ei, Zaikon... não acha melhor irmos embora? Eu até queria tomar um banho, mas... não sei se é certo destruirmos tudo o que eles levaram milênios para construir... - Wukong desvia das correntes douradas e das flechas de luz - Hahaha! Eu só tava brincando, Zaikon! Não precisa ficar com essa cara! - Wukong revela sua natureza oculta, aderindo a um olhar maligno - Cuidado com o machado... - Pensa saltara do alto, sob posse de um grande machado dourado, desferindo golpes em alta velocidade

Wukong e Zaikon vão desviando a cada golpe, quando Pensa começa a ficar cansado. Ele se apoia no cabo do machado e encara Zaikon e Wukong:

—-- O que querem de nós, seus malditos? - ele ofegava - Vão embora e deixem nosso povo em paz!

—-- Ué? Você não é o tal carrasco que iria acabar com as nossas vidas? - Zaikon provoca - Cadê toda sua valentia agora? - Pensa pisca, quando as correntes fazem seu percurso - Até parece... - Zaikon mata os soldados com apenas um movimento de mão - Não seremos pegos por truques baratos como esses! Não mais! - a armadura de Pensa é partida em pedaços ao disparar do tiro de energia de Zaikon

—-- Os deuses irão puni-los, Saiyajins... - Pensa saca seu machado e avança para a morte - Como já fizeram no passado! - o machado se parte em pedaços, quando Zaikon crava seu punho no interior do guerreiro - Guardem... minhas palavras... - ele cospe sangue ao cair de cara no chão

—-- Acho que você não precisava ser cruel a tal ponto, Zaikon... - Wukong sorri, quando naves aparecem sob os céus - Hahaha! Que o ritual de destruição comece novamente! - os dois Ultra Saiyajins disparam rumo aos céus, atravessando a chuva de mísseis e destruindo a frota de naves com seus punhos - Cuidado com os canhões! - Wukong sorri novamente, ao apontar para as torres do castelo, onde os guerreiros felinos disparavam com canhões de prótons - Opa... - Wukong desvia de um revoadas de tiros, disparando uma esfera de energia vermelha rumo ao local, destruindo uma das torres douradas

—-- Chega de brincadeira, Wukong! Eles já afrontaram demais a raça guerreira... - Zaikon coloca as mãos em formato de concha ao lado direito do corpo e dispara um canhão de energia azul rumo ao grande palácio - Morram, seus vermes miseráveis! - o castelo vai pelos ares, numa magnífica destruição

—-- Seus... malditos... - uma figura murmurava mais abaixo

—-- Ao que parece, nosso amiguinho lamenta ter tomado as decisões que tomou... - Wukong aterrissa, seguido de Zaikon - Ei, Sanakht... não se preocupe! Os deuses irão cuidar de você no pós-vida...

—-- Que bom que abriu seus olhos no fim, Saiyajin... - Rei Sanakht jazia de joelhos, extremamente ferido - Anda... faça o que deve ser feito... - o tiro de energia atravessa a cabeça do felino, ceifando sua vida

—-- Acho que agora eu posso tomar um banho... - Wukong adentra as ruínas do castelo - Te vejo em breve, Zaikon...

—-- Não se preocupe! Eu estarei ocupado nesse meio tempo! - Zaikon dá um sorriso maligno, agora se vendo no grande vilarejo ao redor do palácio, onde os plebeus viviam - Por que essa cara de assustado, garoto? Você vai morrer mesmo...

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—-- Nós não temos nada a ver com as decisões do Rei Sanakht! Nos deixem em paz, por favor! - um felino mais idosos se coloca em frente ao garotinho - Por tudo o que é mais sagrado! Nós só somos massa de manobra... nos deixem viver... eu imploro...

—-- E o que você me daria em troca? - Zaikon, vestindo seu Kimono verde, indaga - Seu povo feriu a dignidade de minha raça! Isso não pode ficar assim... desembucha! O que você me daria em troca?

—-- A minha vida... - o Junkinseijin ancião diz - Me mate como pagamento pelo mal que nossos superiores o fizeram, mas por favor... - ele se ajoelha perante Zaikon - Deixe meu povo em paz...

—-- Muito sábio de sua parte, velhote... - Zaikon aponta sua mão para ele - Está pronto para morrer?

—-- Não! Não mate o velho Gourei! - o garotinho se esvai em lágrimas - Por favor... não o mate! - o tiro de energia é disparado, atravessando o coração do velho Gourei, que cai estirado no chão - Seu desgraçado! Você matou o velho Gourei! - o garotinho começa a socar o tronco de Zaikon, o qual nem se mexia

—-- Vá embora, pirralho! O velhote se sacrificou para salvá-los... - Zaikon dá as costas - Viva sua maldita vida... ao contemplar a realidade caótica que seus deuses não puderam evitar! - o garotinho cai de joelhos, chorando, quando uma lança é cravada nas costas de Zaikon - Pff... Zaikon se vira, desviando o restante das lanças de curso com um único movimento de mão - Por que ainda lutam, povo miserável? Vocês finalmente tem a chance de ter o planeta só para vocês e decidem estragar tudo? - Zaikon retira a lança cravada em suas costas

—-- Isso se chama honra... - um dos plebeus diz, sendo seguido pelos outros - Kinisses... levante-se... - o garotinho se levanta, se colocando ao lado de seu pai - Lutaremos pela memória do velho Gourei... lutaremos pela honra dos Junkinseijins! - a revoada de aldeões parte, munida de lanças, pás, foices e pedaços de lenhas

—-- Parece que mesmo num ninho de boçais como esse, ainda existem guerreiros de verdade... mas não posso mais perder tempo aqui... - Zaikon sorri, disparando rumo aos céus - Uma pena não poder deixá-los vivos, pois... nunca volto atrás com minha palavras! - os canhões de energia azul atravessam o vilarejo, percorrendo montanhas e terminando numa grande explosão - Adeus, Junkinseijins... "que os deuses os guardem"... - Zaikon aterrissa em frente as ruínas do palácio, onde contempla Sun Wukong sair, completamente nu - O que diabos está fazendo, seu grande imbecil?

—-- Estava tomando um banho, ora essa... - Wukong então veste suas peles de animal e seus objetos de ouro - Ah... e também recuperei nossa naves! - Wukong aponta para elas, logo a entrada das ruínas - Eles haviam as confiscado para que não pudéssemos escapar! Provavelmente estavam as estudando ou algo do tipo...

—-- Ao que parece, as trouxe em momento oportuno... - Zaikon retira um dispositivo do bolso, olhando para o cronômetro - Se passaram apenas um hora e cinquenta e oito minuto! Estamos dentro do prazo! - ambos se dirigem as suas naves, programando a rota para o Reino dos Saiyajins

—-- Então vamos deixar esse planeta inteiro, Zaikon? - Wukong indaga, sarcasticamente - Tudo bem... ele deve valer alguma coisa quando tudo isso terminar! - as portas se fecham - O que será que aquele maldito do Razuck anda fazendo a essa altura?

—-- Provavelmente está se gabando com suas Manoplas dos Deuses, aquele grande tolo! - Zaikon se senta no interior da nave - Nem mesmo com as manoplas ele chega aos nossos pés... - os propulsores são ativados - Não que ele seja fraco, mas... ninguém pode se comparar as dois Ultra Saiyajins mais poderosos de todos os tempos, não é, Wukong?

—-- Disso você tem razão... eu não utilizei nem ao menos um porcento agora a pouco... - as naves disparam, atravessando a atmosfera e voltando a costumeira rota, rumo ao Planeta Pinich, onde se encontrava o Reino dos Saiyajins

—-- Lembre-se que encontraremos oponentes ao menos "estimulantes" no Reino dos Saiyajins, portanto, descanse bem, Wukong... - as naves atravessam o espaço numa velocidade aterradora - Pois em dois meses estaremos lá!

Zaikon e Wukong, os dois Ultra Saiyajins mais poderosos da história, se movem rumo ao Reino dos Saiyajins, após destruir a raça Junkinseijin! A crueldade de ambos é além dos limites... como nossos guerreiros lidarão com guerreiros tão poderosos? Confira em breve!

Enquanto isso, nos confins da galáxia, a armada de Freeza segue em batalhas mortais!

Continua no próximo capítulo, que será: Freeza VS Calum! Batalha Mortal no Planeta Escuro!