Força da Atracção

Capítulo 20 - Apoio de amiga


POV BELLA

Não sei quanto tempo ficámos daquela forma.

Eu continuava sentada ao colo de Edward, com as nossas testas encostadas e agora, a olhar fixamente um para o outro.

Perdi-me naqueles olhos indecentemente sensuais deles – do mais puros e profundo verde, marcados por cílios grossos e escuros, ridiculamente longos para um homem, o que o tornava ainda mais bonito e irresistível.

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Senti o meu corpo a derreter-se um pouco e as minhas mãos, que descasavam em volta do seu pescoço, moveram-se, imperceptivelmente para cima, para sentir a textura daqueles cabelos acobreados e macios.

Eu não conseguia quebrar o contacto com aqueles olhos verdes, tão intensos, tão brilhantes, tão vivos, que me diziam tudo aquilo que eu precisava de saber sem que palavras fossem necessárias.

Muitas pessoas dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras.

Eu não acredito nisso.

Uma imagem pode sempre ser alterada, pode ser transformada para que se veja aquilo que é conveniente no momento.

Uma pessoa apaixonada vê na imagem um romance de contos de fadas, uma pessoa enfurecida, vê numa imagem mais razões para que a sua fúria aumente, uma pessoa traída tenta encontrar nas imagens uma forma ou de justificar a traição ou de tentar ficar furiosa. E uma pessoa má, pode manipular qualquer imagem de acordo com aquilo que lhe convenha.

Por isso eu tenho outro lema.

Um olhar vale mais do que mil palavras.

Eu não precisava de ouvir nada de Edward para saber o que ele estava a sentir, porque naqueles olhos eu via o mesmo sentimento que eu nutria por ele.

Naqueles olhos eu via que o meu amor é recíproco.

Fomos então interrompidos por um barulho de um telemóvel a tocar, fazendo-nos suspirar ao mesmo tempo em desagrado.

- É o meu – Edward suspirou com voz rouca,

Sai rapidamente do colo para que ele pudesse tirar o telemóvel do bolso.

Contudo, ao contrário do que eu esperava, assim que tirou o telemóvel, Edward voltou a puxar-me para o seu colo.

Ao ver o meu olhar inquiridor, ele deu de ombros.

- Não sei quando vou poder estar assim contigo nos próximos tempos, deixa-me aproveitar.

Depois disso apenas me encostei no seu peito, sem oferecer qualquer tipo de resistência.

- Olá pai. –

-…

- Sim, consegui.

-…

- Como estão as coisas por aí?

-…

- Tudo bem. Eu já volto.

- …

- Está bem pai. Até já.

Edward desligou o telemóvel e apertou-me nos seus braços, suspirando.

- Tens de ir?

- Tenho. A Tanya acordou e convêm eu estar lá.

O meu coração apertou mas esforcei-me para que isso não fosse possível de ver no meu rosto.

- Sim, eu percebo. Vai

Embora as minhas palavras fossem encorajadoras para que Edward fosse embora apertei-me mais a ele, aconchegando-me no sei peito.

Inspirei profundamente deliciando-me com o seu cheiro maravilhoso.

Em seguida, e embora fosse uma das coisas mais difíceis de fazer, levantei-me do seu colo para que ele pudesse ir embora.

Edward também se levantou para ir embora.

Senti um nó na garganta enquanto o acompanhava á porta.

Se eu tentasse dizer alguma coisa começaria a chorar à sua frente, algo que eu queria evitar.

Imaginem a vergonha… começar a chorar à frente do homem dos nossos sonhos porque ele tem de se ir embora…

Quando chegamos à porta Edward voltou-se para mim e olhou-me intensamente como se fosse capaz de me ler os pensamentos.

- Eu vou tentar ir trabalhar o mais rápido possível. Está bem?

- Sim. Espero que tudo corra da melhor maneira possível.

Quando ele foi embora passei o resto do dia em piloto automático.

O resto do dia é como um borrão na minha cabeça, em que não me consigo lembrar exactamente do que fiz.

O fim de semana não demorou muito a chegar, algo que agradeci, uma vez que a minha concentração no trabalho estava a nível zero.

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Também, verdade seja dita, eu não tinha quase nada para fazer.

Como Edward continuava a faltar, a minha única função era desmarcar os compromissos e deixar em suspenso qualquer actividade.

Sábado seria o dia em que eu ia dormir até tarde, sem que nada ou ninguém me fizesse desviar dos meus objectivos.

Claro que isso não aconteceu.

Sonhava com uma viagem maravilhosa, quando o irritante barulho do telemóvel me interrompeu.

Tacteei a minha mesa de cabeceiro até encontrar o telemóvel.

- Olá Allie.

- Bellinha, querida. Já estás acordada?

- Não.

- Maravilhoso. Hoje acordei com muita energia acumulada. Queres vir passar o dia aqui a casa? Aproveitamos e vamos à piscina.

- Eu..

- óptimo. Eu sabia que ias concordar.

- Mas Alice…

-Passo aí daqui a uma hora querida. Até já.

E desligou.

Certo, parecia que eu ia ter que fazer hoje.

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Rapidamente fui vestir-me

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Escolhi um bikini que Alice me obrigara a comprar quando fomos às compras.

Por cima vesti um top e uns calções de canga e esperei que Alice chegasse o que não demorou muito tempo.

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Desci rapidamente e entrei no porsh amarelo.

- Bellinha querida acho que foi a primeira vez acertaste na roupa.

- Uau Alice. É sempre bom ouvir elogios. – ironizei

- Ah querida. Estou cá para isso.

- Claro que estás.

Quando passámos por casa de Edward não consegui desviar o meu olhar na esperança de ver algum movimento e Alice percebeu.

- Ele não está.

Sobressaltei-me com a sua voz.

- O que?

- O meu irmão não está em casa.

- Oh. Foi sair.

Ela sorriu.

- Sim, penso que sim.

- Ah..

- Bella?

- Diz

- Já sei o que se passou.

- De que estás a falar?

- O meu irmão convocou uma espécie de reunião ontem à noite comigo, o meu irmão, os nossos pais e as irmãs da Tanya. Ele contou-nos o que se passa com ela.

- Oh sim. É horrível que tenha acontecido uma coisa dessas.

- Sim. Bem, no final da noite, o Edward chamou-me à parte e contou-me sobre a vossa conversa.

Abria a boca para dizer algo mas Alice antecipou-se.

- Por favor não te chateies com ele. O meu irmão precisava de alguém com quem conversar. Alguém de fora desse triângulo. E bem… ele pensou que tu devias de me contar por isso fê-lo primeiro.

- Alice. Pára de falar. Eu não estou chateada.

- Oh. Ainda bem querida. Como te sentes em relação a tudo?

- Principalmente confusa. Não sei bem o que pensar. Só sei que fiquei completamente derretida com aquilo que o teu irmão me falou. E em relação à resposta que lhe dei, não altero nem uma virgula. Eu vou esperar por ele. O tempo que for preciso.

- Isso é que é falar.

- Obrigada Alice. Por me ouvires.

- Ora. Para que servem as amigas. Estou aqui para tudo.

Quando olhei pela janela percebi que já tínhamos chegado.

Apressei-me a sair do carro e quando ia a chegar à porta esta abriu-se para minha surpresa.

- Edward!