1 Semana depois...

— Finalmente podemos parar de ouvir as reclamações de Penelope. – Hotch brincou. – Hoje você está indo para casa.

— Ainda bem. – Penelope suspirou. – Eu finalmente vou me livrar dessa prisão estéril e branca.

Rossi, Hotch e Morgan reviraram os olhos para as observações da analista. Suas queimaduras já estavam se curando, mas ela tinha asma pela vida toda.

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As duas semanas em um hospital foram suficientes para Penelope ganhar uma sala nova. Derek trouxe um laptop e um celular novo para ela, já que os dela queimaram durante o incêndio.

Novos computadores foram instalados e uma cor rosa foi pintada na parede dela. Penelope ainda não voltaria para o trabalho por ordens médicas, mas nada dizia que ela não poderia ir conhecer a nova sala.

Eles estavam trabalhando com a Interpol de Clayde para identificar Kevin no aeroporto. Quando eles o fizeram, seus estômagos caíram. Ele tinha pego um voo para o rio de janeiro, com uma parada antes no aeroporto de Minas Gerais.

Kevin poderia ter descido em qualquer uma dessas cidades. Hotch se reuniu com a agente responsável por ligar Brasil e Estados Unidos.

Apesar disso, as imagens mal ajudaram. Ele poderia descer em uma cidade e simplesmente pegar um carro para qualquer uma das cidades. Eles divulgaram um boletim internacional, mas nada de concreto foi resolvido.

Derek pegou Penelope nos braços e a colocou no carro e beijou seus lábios. Ela tinha uma maquiagem que Derek havia trazido da própria casa dela e uma de suas roupas favoritas.

— Eu sei que você vai reclamar que eu estou levando você para casa, mas eu quero você na minha casa. – Derek colocou o cinto nela. – Então eu não vou deixar minha namorada sozinha.

— Oh Derek. – Penelope suspirou. – Obrigado Hot Stuff.

— Qualquer coisa para minha deusa do amor. – Derek a acomodou. – Nós vamos passar na BAU antes. Hotch tem uma surpresa.

— Hotch tendo surpresas? – Penelope arqueou uma sobrancelha. – Deveria me preocupar?

— Não. – Derek a beijou. – Droga, se eu soubesse que seus lábios eram viciantes eu teria te reivindicado antes.

— Mas você fez, Hot Stuff. – Penelope gemeu quando ele se afastou. – E agora estamos juntos e eu desejo você cada vez mais.

— Por favor, comporte-se quando estivermos na BAU. – Derek suspirou. – Não quero ter que te arrastar para o banheiro da BAU e te mostrar um bom dia.

— De onde eu vejo... – Penelope moveu a mão até a calça de Derek. – Alguém já quer me mostrar um bom dia.

— Mas não haverá nada para você até chegarmos em casa. – Derek respondeu. – Fico feliz que seu médico te deu a liberação, porque mulher, eu iria enlouquecer se não pudesse colocar minhas mãos nesse corpo.

— Agora eu que digo. – Penelope sorriu docemente para Morgan. – Comporte-se Hot Stuff.

Entrando no estacionamento federal, Penelope sorriu. Uma faixa dava as boas-vindas a ela e ela viu Derek sorrindo muito mais do que ele geralmente faria.

— Foi idéia de Spencer. – Derek respondeu. – Ele disse que você merecia uma coisa boa de boas-vindas.

— Me lembre de dar a ele mais abraços. – Penelope falou, com algumas lágrimas. – Derek!

Penelope começou a chorar de alegria quando viu a segunda faixa que a equipe colocou.

— Essa foi minha ideia. – Derek falou. – Então?

Penelope ficou sem reação. A faixa era uma de suas muitas frases de flerte.

"Baby Girl, me diga algo que eu gostaria de ouvir. Diga sim para namorar comigo?"

— Sim. – Ela encostou a cabeça na de Derek. – Sim, eu quero ser sua namorada.

— Você desse dia ainda melhor. – Derek a beijou lentamente. – Você deveria ser marcada como perigo, sabia?

— Aham. – Penelope sorriu. – Eu sei o meu poder sobre você.

Derek a pegou nos braços e a girou uma vez antes de o elevador se abrir. Tudo bateu como folhas e ele soube que se um dia amou uma pessoa, essa seria a mulher em seus braços.

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— "Eu te amo, porque eu te amei sempre. E eu sinto sua falta." – Derek sussurrou as palavras o ouvido de Penelope e colocou a mão dela sobre seu coração. – " Eu preciso que que você fique, porque eu te amo e eu te perdoo."

— São lindas Derek. – Penelope sorriu para o namorado. – Eu sinto as mesmas coisas, embora eu deveria te pedir desculpas também por ser uma vadia e não vir até você.

— Aquele dia que ele te ameaçou, logo depois da morte de Emily eu vi ele. – Derek parou o elevador. – Nós nos reunimos e montamos um plano, mas aí ele deixou para lá.

— Você fez isso mesmo? – Penelope sentiu seu coração explodir. – Você se reuniu com a equipe por mim?

— Eu sempre te amei e estava com tanta vergonha de ter deixado para isso acontecer. – Derek limpou uma lagrima dos olhos dela. – Prometo que ele nunca mais vai te fazer mal.

— Você não pode impedir que ele tente. – Penelope o abraçou. – Mas pode me salvar se ele fizer.

— E eu prometo que eu irei até o fim do mundo para te salvar. – Derek apertou o botão do elevador. – Deus, Penelope, você é a coisa mais importante da minha e me levou quase te perder de novo para ver isso.

Penelope sorriu confiante e encostou sua cabeça na de Derek e esperou que eles chegassem até a equipe.

JJ conseguira contrabandear um bolo decente e champanhe para a equipe, mas suco para Penelope já que ela ainda estava com remédios para as queimaduras e para tratar a asma.

Emily e Hotch arrumaram os docinhos e Rossi colocou sobre a mesa alguns presentes para a nova sala dela. Talvez no final de tudo, as coisas fossem realmente melhorar.

Quando as portas do elevador se abriram, Penelope estava emocionada e com saudades do lugar que era como uma segunda casa e da equipe que era uma segunda família para ela.

— Surpresaaaaaa! – Todos gritaram quando ela entrou e houve uma salva de palmas do restante do pessoal que trabalhava por lá.

— Sentimos sua falta Garcie. – JJ a abraçou. – Sinto muito se não fui ver você no hospital. Eu não consegui sentir que não eu iria te perder, não depois de Emily.

— Tudo bem, Jayje. – Penelope abraçou a amiga. – Hospitais não são os melhores lugares mesmo.

— Henry mandou isso para você. – JJ entregou uma folha com um desenho. – Ele me disse para pegar o homem mau e levar ele a justiça.

— Garoto esperto. – Penelope sorriu. – Eu vou visita-lo assim que Derek me libertar de sua prisão de prazer.

Todos riram porque esta era Penelope. Livre, espontânea e com o verdadeiro amor.

— Bem, espero que você vá ver Jack também. – Hotch falou. – Ele te mandou esse desenho também.

Penelope pegou o desenho e sorriu. Ela abraçou o chefe, que a abraçou de volta e sorriu um de seus sorrisos raros.

— Olá Kitten. – Rossi a abraçou. – Você está maravilhosa e brilhando. Se Derek te machucar, ele pode esperar que nunca encontrem o corpo dele.

— Eu sempre soube melhor que quebrar o coração de uma deusa. – Derek se defendeu. – Mas sei que Penelope sempre vai ser protegida e eu aprecio isso.

— Certo, agora é minha vez. – Emily abraçou Penelope. – Eu nunca mais quero sentir que estou te perdendo, mocinha.

— Você não vai, prometo. – Penelope sorriu. – Eu prometo mesmo.

— Bom, porque eu tenho algo para você. – Emily deu a ela uma caixinha de joia. – Eu comprei em Paris e eu dei uma quase igual a JJ. Se chama colar da amizade triplo. São para três amigas e nossos colares se completam quando colocados juntos.

— É maravilhoso. – Penelope sorriu. – Obrigado.

— Minha vez. – Spencer puxou Penelope para um abraço. – Eu senti sua falta.

— Eu também senti a sua, Spencer. – Penelope sorriu. – Senti a falta de todos vocês. E foi apenas uma semana.

Uma garganta foi limpa e Pen viu Strauss a sua frente.

— Bom ver você senhorita Garcia. – Strauss começou. – Você não pode trabalhar ainda, sabe disso.

— Mas nós a chamamos para mostrar a nova sala dela. – Rossi sabia como lidar com Strauss. – Dê um tempo, Erin. Eu sei que você precisa de um depoimento dela e então aproveite.

— Certo, venha a minha sala logo que terminar. – Erin olhou para Penelope. – Fico feliz que esteja bem, senhorita Garcia. Essa agência sente sua falta.

E então, ela deu meia volta e saiu. Derek começou a rir e Penelope o seguiu e até mesmo Hotch começou a gargalhar.

— Rossi, quando vai casar com ela? – Penelope perguntou, deixando todos com vontade de rir mais.

Rossi corou profundamente e abraçou Penelope de novo. Esse lugar acabou de ficar menos pesado.

Eles realmente esperavam que Kevin tivesse sumido, porque eles odiariam perder Garcia de suas vidas. E se ela fosse raptada, eles não descansariam até encontrar.